quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O mundo da lua em que vivem os municipários de Porto Alegre, por Lúcio Machado Borges*

Na última terça-feira (7/8), os municipários de Porto Alegre invadiram o Paço Municipal e exigiram uma reunião com o prefeito Nelson Marchezan. A pesar de a imprensa marxista gaúcha tratar o ato como "ocupação" o que na verdade ocorreu ali foi uma "invasão". Sempre é bom lembrar que invasão é crime.

A grosso modo, temos a impressão de que os municipários vivem no mundo da lua, pois a prefeitura de Porto Alegre, assim como a maior parte das prefeituras do Rio Grande do Sul e do Brasil, estão falidas ou estão a caminho da falência. Mesmo assim, os sindicalistas querem que a prefeitura pare de parcelar os salários e ainda por cima, exigem aumento salarial. Ora, a maior parte dos trabalhadores brasileiros atuam na iniciativa privada e é sabido e notório que há muito tempo essas pessoas têm um reajuste salarial pífio, pois a economia vai mal e se a empresa não vende os seus produtos ou os seus serviços, não há como dar aumento salarial para os seus funcionários.

A grosso modo, dá a impressão de que os municipários vivem no mundo da lua, mas não é só isso. A maior parte deles possui alguma vinculação política com partidos de esquerda, principalmente com o PT e com o PSol. O que eles estão fazendo de fato é proselitismo político, tendo em vista que este é um ano eleitoral.

Vamos ser francos: a coisa não é tão ruim assim, pois eles recebem os salários parcelados, mas recebem. Muitas pessoas estão desempregadas no Brasil. Temos 13 milhões de desempregados, sem falar no número de pessoas que já nem procuram mais as vagas de emprego, que por uma razão ou por outra, desistiram de procurar. Se a coisa é tão ruim assim, por que eles não se exoneram e tentam empreender? Por que não vão tentar um negócio próprio? O fato deles terem prestado concurso público, não significa que eles sejam obrigados a se aposentarem ali.

A verdade é que a maior parte dos brasileiros e principalmente o povo gaúcho, por ser o mais marxista do país, gostam da zona de conforto. As pessoas querem passar em um concurso público, pois mesmo que o salário seja ruim, eles contam com a estabilidade. E também há os trabalhadores que procuram o trabalho com carteira assinada, pois assim que eles saírem da empresa, mesmo que o patrão tenha pago todos os seus direitos, entram na justiça com a esperança de ver se arrancam mais alguma coisa deste empresário. A verdade é dura, mas é exatamente isso que acontece.

A nossa CLT é tão arcaica e nefasta, tanto que só existe este modelo vigente no Brasil e no México. A mentalidade do nosso povo é muito atrasada e por isso o país não avança.

*Editor do site RS Notícias

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