Deflagrada a campanha presidencial no Brasil uma das primeiras palavras que vieram à tona foi a "economia". E isto não poderia ser diferente, afinal a inflação disparou, U$ 1,00 dólar passou a custar mais de R$ 4,00 e, na média, o salário das famílias em geral dura no máximo uma semana. A classe média foi socada para baixo e aumentou a miserabilidade geral.
Afinal, o Brasil e os brasileiros foram seviciados por 13 anos pela escumalha comunista do PT acumpliciada com o PSDB e MDB e todos os demais 32 partidos nanicos. Lembrem-se que o Brasil possui 35 partidos políticos e mais 50 que estão na fila esperando para serem aprovados pelo TSE.
Esta postagem traz os dados da realidade brasileira que aparecem nos números e índices do portal Index Economic Freedom (Índice de Liberdade Econômica) que está disponível de forma permanente na sessão de links aqui no blog na coluna à direita bem abaixo.
Por certo, o conjunto de dados oferecidos pelo IEF interessa a todos os estimados leitores deste blog. Mais ainda aos economistas em geral. Mas eu dedico esta postagem ao economista Paulo Guedes, que assessora o Presidenciável Jair Bolsonaro e que deu um verdadeiro show naquela entrevista à TV Globo News cujo vídeo está postado aqui neste blog.
Segundo o IEF o Brasil está na rabeira da extensa relação de países analisados no que concerne à liberdade econômica ocupando a 153a. posição no ranking.
Transcrevo o texto de abertura da sessão relativa ao Brasil em tradução livre do inglês valendo-me do tradutor online. Leiam e fiquem espantados ou até mesmo deprimidos. Mas esta é a verdade sobre a desgraça de ser brasileiro. Desgraça essa que poderá ser mitigada com a vitória de Jair Bolsonaro que promete colocar no Ministério da Fazenda o economista Paulo Guedes. O homem não é milagreiro. Alias nenhum ser humano pode arrogar-se dos poderes do Altíssimo.
Todavia Paulo Guedes, pelo menos, obteve seu PhD em Economia na Universidade de Chicago (EUA), justamente a escola que se tornou famosa pela defesa do liberalismo econômico do qual seu maior ícone foi o famoso economista Milton Friedman que dispensa apresentações. Aliás, esse seu viés liberal ficou evidente na sua entrevista à Globo News e não deixa de ser um alento num país onde impera o deletério keynesianismo.
Eis o texto introdutório do IFC no que se relaciona à situação de liberdade econômica do Brasil. Clique AQUI para ter acesso a todos os dados. Leiam:
BRASIL ABAIXO DA MÉDIA MUNDIAL
A pontuação de liberdade econômica do Brasil é de 51,4, tornando sua economia a 153ª mais livre no Índice de 2018. Sua pontuação geral diminuiu em 1,5 pontos, com uma queda acentuada na saúde fiscal e declínios na liberdade de trabalho, liberdade de negócios, gastos do governo e integridade do governo, superando as melhorias na eficácia judicial e nos direitos de propriedade. O Brasil ocupa o 27º lugar entre os 32 países da região das Américas, e sua pontuação geral está abaixo das médias regional e mundial.
Desde que assumiu o cargo em agosto de 2016, o presidente Michel Temer propôs reformas econômicas para retardar o crescimento dos gastos do governo e reduzir as barreiras ao investimento estrangeiro. O crescimento do gasto público ajudou a empurrar a dívida pública para 70% do PIB no fim de 2016, acima dos 50% em 2012. Políticas para fortalecer a força de trabalho e o setor industrial do Brasil, como exigências de conteúdo local, podem ter aumentado o emprego às custas do investimento .
O Brasil, o quinto maior país do mundo, tem uma população predominantemente costeira de mais de 200 milhões e é dominado pelo rio Amazonas e a maior floresta tropical do mundo. Os escândalos de corrupção pública levaram ao caos político. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido Socialista dos Trabalhadores, enfrenta vários processos judiciais por corrupção. Sua sucessora, Dilma Rousseff, continuou sua agenda esquerdista e populista, mas sofreu um impeachment e foi destituída no início de seu segundo mandato por má conduta orçamentária para estimular a compra de votos durante uma desaceleração econômica em curso precipitada pela queda dos preços das commodities. Michel Temer, um centrista orientado para o mercado que então assumiu a presidência, também foi contaminado por alegações de corrupção. Sua principal prioridade tem sido a consolidação das finanças públicas.
Os direitos de propriedade são impostos, mas os desafios aos direitos de propriedade intelectual persistem no Brasil. O Judiciário, apesar de amplamente independente, está sobrecarregado, ineficiente e freqüentemente sujeito a intimidações e outras influências externas. A corrupção e subornos continuam generalizadas, especialmente entre os funcionários eleitos, minando a capacidade do governo de criar e implementar políticas sem influência indevida de interesses privados ou criminosos.
A taxa de imposto de renda pessoal é de 27,5%. A taxa corporativa padrão é de 15%, mas outros impostos, incluindo um imposto sobre transações financeiras, tornam a taxa efetiva de 34%. A carga tributária total equivale a 32,0% do total da receita interna. Nos últimos três anos, os gastos do governo atingiram 40,5% da produção total (PIB), e os déficits orçamentários atingiram a média de 8,4% do PIB. A dívida pública é equivalente a 78,3% do PIB.
Custos de mão-de-obra não-salariais elevados, baixa produtividade doméstica e incertezas políticas contínuas dificultam a formação de empresas. Os proprietários de empresas costumam reclamar do Custo Brasil, incluindo infraestrutura precária, leis trabalhistas rígidas e impostos complexos, conteúdo local e requisitos regulatórios. O governo reduziu os empréstimos subsidiados do banco nacional de desenvolvimento (BNDES) e reduziu os subsídios aos combustíveis.
O comércio é moderadamente importante para a economia do Brasil; o valor combinado de exportações e importações é igual a 25% do PIB. A tarifa média aplicada é de 8,3%. Barreiras não tarifárias impedem o comércio. A abertura do governo ao investimento estrangeiro está abaixo da média. Os mercados bancários e de capital são diversificados e crescem, mas o envolvimento do Estado nos mercados de crédito tem se expandido constantemente, e os bancos públicos respondem por 50% dos empréstimos ao setor privado.
Blog do Aluízio Nunes
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