domingo, 5 de agosto de 2018

Meirelles escolhe Germano Rigotto para vice

Escolha anterior do presidenciável era Marta Auplicy que se desfiliou ao partido

Anúncio oficial ocorrerá neste domingo, na convenção do MDB gaúcho | Foto: Mateus Bruxel / CP Memória

Anúncio oficial ocorrerá neste domingo, na convenção do MDB gaúcho | Foto: Mateus Bruxel / CP Memória

O ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto será vice na chapa do candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles. A escolha foi feita na sexta-feira à noite durante reunião entre Meirelles e o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), e o anúncio oficial ocorrerá neste domingo, na convenção do MDB gaúcho.

Antes de Rigotto, a senadora Marta Suplicy (SP) havia sido sondada pelo Palácio do Planalto e por dirigentes do MDB para compor a chapa ao lado de Meirelles, mas a indicação não era consenso no comando da campanha. Ex-prefeita de São Paulo pelo PT, Marta decidiu se desfiliar do MDB, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, e deixar a vida parlamentar.

Confirmado candidato do MDB em convenção realizada na quinta-feira, Meirelles conta hoje com 1% das intenções de voto, mas diz que crescerá nas pesquisas com o início da propaganda política na TV, no próximo dia 31. "Essa eleição ainda está em aberto e meu nome tem enorme potencial de crescimento", afirmou ele. O MDB fez aliança com o PHS e deve ter por volta de 1 minuto e 40 segundos por bloco no horário eleitoral.

Ex-ministro da Fazenda no governo de Michel Temer e ex-presidente do Banco Central nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, hoje preso da Lava Jato, Meirelles tenta associar sua imagem ao petista, que lidera as pesquisas.

Sob o slogan #ChamaOMeirelles, a estratégia da campanha do MDB está sendo montada para mostrar o ex-comandante da economia como um candidato que enfrenta crises e apresenta resultados em qualquer governo, em mais uma tentativa de evitar que a impopularidade de Temer grude no ex-ministro. "A minha imagem é associada à minha história. Nós tiramos o Brasil da maior recessão ", diz Meirelles, que atribui as dificuldades enfrentadas pela economia, hoje, à instabilidade eleitoral.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário