Candidato do PSTU participou de entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba
Júlio Flores em entrevista à Rádio Guaíba | Foto: Guilherme Almeida
Em entrevista à Rádio Guaíba, nesta sexta-feira, o candidato ao governo do Estado Júlio Flores (PSTU) propôs uma “grande rebelião popular” para fazer uma reforma profunda no País. Para ele, a mudança começa com a prisão de políticos corruptos, evoluindo para a estatização do setor financeiro, reforma agrária e redução da jornada de trabalho. Essas duas últimas propostas são estratégias que, segundo ele, resolveriam o problema do desemprego. “Rebelião é não aceitar a exploração que existe sobre a classe trabalhadora, os assédios morais que o governo e as empresas fazem, não aceitar a corrupção e saírmos a rua para fazer mudanças fundamentais”, explicou, ressaltando que é importante o povo ir para a rua, pois “mudanças não vêm via processos eleitorais e eleição após eleição os mesmos são eleitos”.
Questionado então porque está se candidatando já que não acredita no processo eleitoral, Flores disse que é uma forma de “explicitar nossas opiniões e conquistar corações e mentes do nosso povo para fazer as mudanças”. Assim como os candidatos Mateus Bandeira (Novo) e Paulo de Oliveira Medeiros (PCO), Flores terá apenas seis segundos na propaganda eleitoral gratuita de televisão. Nesse tempo, pretende usar a criatividade. “Vamos apontar ‘Fora, todos’ e o caminho para tirar os corruptos (dos órgãos públicos)”, disse, complementando que uma das frentes da campanha será a aposta em redes sociais. “Nossa ideia é fazer link com a campanha eleitoral para que as pessoas, a partir da rádio e TV, tenham acesso aos links das redes sociais onde estará desenvolvida nossas propostas”.
Apontado por ouvintes da rádio, que enviaram mensagens aos jornalistas durante a entrevista, de que é conservador, Flores rebateu: “Ultrapassados são as pessoas que pensam isso e o tal liberalismo - hoje defendido por muitos candidatos e que é anterior ao socialismo”. Ele disse ainda que as pessoas “confundem o socialismo que o PSTU defende com o que existe hoje em Cuba, Venezuela, China. Nós não defendemos nada disso. Nosso socialismo é um que os trabalhadores de fato governem”, disse.
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