quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Greve do Simpa "é normal na vida dos porto-alegrenses", diz Marchezan

Prefeito critica ainda os motivos que levaram os servidores a aderirem à paralisação

Prefeito Nelson Marchezan Júnior critica greve dos servidores | Foto: Eduardo Beleske / PMPA / CP

Prefeito Nelson Marchezan Júnior critica greve dos servidores | Foto: Eduardo Beleske / PMPA / CP

O prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior criticou, nesta quarta-feira, os motivos da greve dos servidores de Porto Alegre e também a recorrência das paralisações. Esta é a segunda mobilização da categoria em menos de dois meses. Em junho, os municipários suspenderam as atividades por apenas um dia.

“Nem deveria ser mais notícia. A gente faz um anúncio positivo e é uma greve; faz uma notícia ruim e é uma greve; faz frio, é greve; tem muito calor, tem greve; tem jogo do Brasil, tem greve. Então, o Simpa dizer ‘vou fazer greve’ talvez nem devesse mais ocupar tanto espaço na mídia, porque é uma coisa tão normal da vida dos porto-alegrenses já.”, ressaltou o chefe do executivo durante inauguração dos primeiros leitos do Hospital Santa Ana.

Ele minimizou ainda uma das principais críticas dos municipários ao seu governo: o “sucateamento” da Saúde. “A gente escuta muito falar na velha política, essa é a velha política sindical. Com tudo o que está acontecendo na saúde pública, falar de sucateamento eu acho até que seria quase desnecessário se manifestar sobre isso”, disse.

Sobre as reclamações de falta de reposição da inflação, que no Simpa não acontece há dois anos e no Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf), o prefeito citou a afirmação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que descartou que o Executivo tenha cometido irregularidades nos sete meses em que parcelou os salários dos servidores em 2017, incluindo o 13º.

“Quando não se paga nem em dia os salários dos servidores e quando os aumentos automáticos são acima da média nacional e estadual de todos os municípios, o Simpa falar que tem problema de reposição é fora da pauta real. É um discurso ideológico, político e um pouco já ultrapassado, porque acho que a sociedade está ficando um pouco mais realista agora. As pessoas estão vendo que o que não teve reposição foi o saneamento, a drenagem”, comentou.



Correio do Povo

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