Fédon é justamente o diálogo ocorrido na prisão no último dia de vida do filósofo. A narrativa é feita por um discípulo de Sócrates, Fédon de Élis, que relata os diálogos entre o mestre e seus discípulos mais fiéis sobre a alma e a morte. O registro da obra coube a Platão, considerado o principal discípulo de Sócrates. A atividade literária de Platão abrange mais de cinco décadas. A parte mais importante é representada pelos diálogos – estilo usado na composição de Fédon – que caminha de acordo com a evolução de pensamento do autor. Assim, os diálogos vão da transcrição espontânea dos ensinamentos orais de Sócrates ao didatismo de Aristóteles – filósofo contemporâneo de Platão que, ao seu lado, deixou marcas indeléveis na filosofia ocidental. Não se sabe quando o livro foi escrito, mas ele é considerado uma das obras da maturidade do autor.
Platão é autor de 28 obras reconhecidas, a maioria considerada obras-primas. Algumas dessas obras são: A República, O Banquete e Fédon.
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