Candidato à Presidência pelo PSDB estava acompanhado por Ana Amélia Lemos e Eduardo Leite
Alckmin em visita a Pelotas | Foto: Caio Passos
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, esteve em Pelotas, na zona Sul do Estado, no final da tarde de segunda-feira, onde defendeu o acesso à saúde, a duplicação da BR 116, investimento privado para reerguer o Povo Naval, em Rio Grande, e também a recuperação de empregos e renda para o RS. O tucano estava acompanhado pela candidata a vice Ana Amélia Lemos, o candidato ao governo do RS, Eduardo Leite, e a prefeitura de Pelotas Paula Mascarenhas
Em visita ao Centro de Atendimento ao Autista Doutor Danilo Rolim de Moura, Alckmin lembrou que seu primeiro compromisso é com o acesso da população à saúde de qualidade. “Devemos trabalhar a questão da fisioterapia, da reabilitação, depois da educação inclusiva aonde temos um trabalho muito bonito em Pelotas, que é uma referência para o país”, destaca. Ele diz que fez questão de conhecer o Centro de Atendimento que é um exemplo inspirador “para que possamos ter mais trabalhos como este no Brasil inteiro”.
Sobre a situação financeira do Rio Grande do Sul, Alckmin disse que é necessário recuperar o emprego e a renda. “Uma coisa é trazer de volta a confiança para se ter investimentos caso contrário não tem crescimento nem emprego. Precisa ter investimento e confiança no Brasil. O país vai criar um bom caminho com uma política fiscal severa, uma política monetária com juros mais baixos e uma política cambial para comércio no exterior”.
Foto: Caio Passos
Para ele, também é necessário resolver o problema de infraestrutura. “De um lado está o agronegócio e do outro a infraestrutura que gera emprego. A duplicação da BR 116 é essencial. Pretendemos trazer a iniciativa privada e somar investimento público em um grande programa de infraestrutura de rodovias, ferrovias, hidrovias, saneamento básico, moradia, podendo assim ativar rapidamente emprego e renda”, relata.
Alckmin acredita que a campanha eleitoral começa mesmo no mês de setembro junto ao horário eleitoral gratuito. “É quando começa a campanha, aí se sabe quem é candidato. Hoje não se sabe completamente. O Brasil vai mudar com reformas, confiança e investimento. A campanha ainda vai começar. Estaremos no segundo turno que será uma nova eleição”.
Para ele, a PEC que limita os gastos não precisaria existir senão fosse o PT. “É exatamente para o PT que quebra o governo para ganhar a eleição. Não tem como continuar financiando as PECs, os juros vão para a estratosfera e o país vai mergulhar em uma recessão”, aposta. Para ele o país só vai mudar com as reformas. “O governante tem que zelar pelo dinheiro do povo para não aumentar impostos”, opinou.
Ele garantiu que pretende fazer as reformas política, tributária, previdenciária e de Estado. “A BR 116 aonde morrem muitas pessoas. Se forem neste ritmo, de R$ 50 milhões, R$ 60 milhões por ano ainda vai levar oito anos. Isto ocorre em todo o país fora as obras que estão paradas e a sociedade está consciente da gravidade da situação”, lamenta.
Por fim, sobre o Polo Naval, Alckmin disse que, para ele, a solução está em chamar o setor privado para investimentos. “A Petrobras entrou em colapso. Vamos trazer o setor privado para mais investimentos. O pré-sal cresce 40% ao ano e a produção de petróleo precisa chamar o setor privado para refino. A indústria do petróleo e gás crescendo reafirma o polo naval”, afirmou.
O grupo também foi até o Mercado Central, onde encontrou correligionários. Os candidatos tomaram um café no local. Paula entregou para Alckmin uma carta com reinvindicações da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) relacionadas ao Polo Naval, a duplicação da BR 116, entre Guaíba e Pelotas. e um pedido de revisão do Pacto Federativo, para que os municípios tenham mais autonomia.
Alckmin também ganhou uma caixa com doces de Pelotas, uma miniatura da formiga símbolo da Fenadoce e um livro sobre a Biblioteca Pública. O grupo também colocou adesivos da campanha duplicação urgente. Após foram caminhando até o Café Aquários, ponto tradicional da cidade. Ao passar pela praça coronel Pedro Osório, um pequeno grupo de manifestantes gritou contra os candidatos a governador e a presidente do PSDB.
Correio do Povo
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