Estimativa foi apresentada pela Federarroz na Abertura Oficial da Colheita do Arroz
Alexandre Velho (ao centro) defendeu valorização do Irga e redação do ICMS | Foto: Mauro Schaefer
A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) promoveu nesta segunda-feira, durante a Expointer, o lançamento da 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz. O evento ocorre na Estação Experimental Terras Baixas, da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão, de 20 a 22 de fevereiro de 2019, também comemorará os 30 anos da fundação da Federarroz. A programação volta a acontecer no Interior do Estado depois de dois anos sendo realizado em Cachoeirinha, na Estação Experimental do Irga.
Apesar do tom festivo, a entidade alertou para o cenário totalmente imprevisível para a próxima safra. A tendência é que os produtores reduzam a área plantada em 10%, segundo o vice-presidente da federação, Alexandre Velho. Em 2017/2018, foram semeados 1,078 milhão de hectares.
O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, diz que a descapitalização do setor, somado à elevação “recorde” dos custos de produção e o atraso na preparação do solo, provocado por muitos dias de chuva, fazem com que os produtores optem por não assumir grandes riscos e, consequentemente, irão reduzir a área plantada. No entanto, se no ano passado recomendava-se que os orizicultores diminuíssem o tamanho das lavouras para enxugar os estoques, neste ano a orientação é para que os produtores plantem mais, já que o volume estocado deve chegar a menos de 400 mil toneladas em fevereiro de 2019. O nível é um dos mais baixos da história, provocado pela disparada da exportação do arroz neste ano. O normal é um estoque de 1,5 milhão na entressafra.
Em função dos estoques baixos, Dornelles estima que os preços devem aumentar, oscilando de R$ 40 a R$ 42 no início da próxima colheita. “Mas com o aumento dos custos, os preços maiores não trarão nenhum alento”, observa o dirigente.
Enquanto projeta a nova safra, a Federarroz trabalha junto aos candidatos às Eleições de outubro alguns pleitos. Em nível estadual, Alexandre Velho pediu que todo o recurso gerado com as taxas pagas pelos produtores ao Irga seja revertido para o próprio Irga e para a valorização dos técnicos que lá atuam. Solicitou ainda modernização do terminal que embarca arroz no Porto de Rio Grande e redução do ICMS para as vendas de arroz.
Correio do Povo
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