domingo, 5 de agosto de 2018

Alimentando o mundo

China, EUA e União Europeia estão entre clientes do Brasil, terceiro maior exportador mundial de produtos agropecuários

A diversidade d produtos e o constante aumento da sua competitividade transformaram o Brasil no terceiro maior exportador mundial d produtos de origem agropecuária. São cerca de 90 bilhões de dólares anuais, mais de 40% de tudo o que o país vende para o mundo. Em termos líquidos, com mais de 70 bilhões de dólares de saldo, o Brasil é na verdade, o primeiro exportador, pois exporta muito mais do que precisa importar, ao contrário dos Estados Unidos e União Europeia, os outros dois grandes.

Soja, café, açúcar, suco de laranja, carne de frango, carne bovina, são apenas os produtos referenciais principais que estão na nossa pauta permanente do comércio exterior, com acesso praticamente todas as nações do planeta. O Brasil é o maior exportador mundial desses produtos. Mas a lista é longa: milho, carne suína, carne de peru, tabaco, celulose, couros, algodão, etanol, arroz, feijão, cacau, frutas, pescados, rações, produtos apícolas. Alguém aí sabia que o Brasil é um dos grandes exportadores de mel de abelhas?

China, EUA, União Europeia (Alemanha, Itália, Holanda), Rússia, países do Oriente Médio, Japão, Coreia do Sul, são alguns de nossos clientes principais e permanentes. Mas é uma lista que deve crescer e ficar ainda mais diversificada. O Ministério da Agricultura tem como meta elevar de 7 para 10% participação do Brasil no comércio agrícola mundial. Algumas das nações mais populosas do planeta, no sul e sudeste asiático, como a Índia, a Indonésia, o Vietnã estão na mira do governo e dos exportadores privados.

Além de novos mercados e ampliação dos atuais, a meta prevê a inclusão de maior número de produtos na pauta exportável, como mais frutas, pescados e sobretudo os lácteos. O Brasil é o quinto maior produtor mundial de leite, mas exporta pouco. Na verdade, é um importador líquido. Investiu essa realidade impõe alguns desafios internos, como o aumento da produtividade, ainda muito baixa. O prêmio virá em forma de melhor remuneração para os nossos produtos. Afinal, exportar é bom justamente para isso: além de gerar divisas em moedas forte e mais empregos no campo e na cidade, exportar significa dar maior liquidez à produção, que deixa de ficar independente só do consumidor interno.

Silmar Müller

Colunista Canal Terraviva

Fonte: Metro Jornal, página 07 de 17 de janeiro de 2018.

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