terça-feira, 31 de julho de 2018

TSE deve impedir que Lula apareça como candidato no programa de TV do PT


O ex-presidente Lula no dia 5 de abril de 2018O ex-presidente Lula no dia 5 de abril de 2018 - Nelson Antoine/Associated Press


SÃO PAULO

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deve impedir o ex-presidente Lula de aparecer como candidato no programa de TV do PT, ainda que o julgamento de seu pedido para concorrer não tenha sido finalizado.

PORTA

Ministros ouvidos pela coluna acreditam que até o dia 31 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral, o caso de Lula deve ter a primeira sentença —de impugnação da candidatura.

PORTA 2 

Ainda que caibam recursos, como embargos de declaração, os ministros podem considerar que eles não têm efeito suspensivo —e, portanto, Lula fica fora da TV.

É A LEI 

A defesa do petista bate na tecla de que o artigo 16-A da Lei Eleitoral permite que candidato “cujo registro esteja sub judice” participe de “todos os atos” da campanha, inclusive na TV. “Excluir o ex-presidente seria descumprir o rito processual”, diz o advogado Luiz Fernando Pereira.

Lula tem prisão decretadaLula tem prisão decretada



NA PRÁTICA

Caso o TSE firme posição, Lula teria duas opções: indicar o substituto já no dia 31 ou deixar que o vice (do PT ou de partido aliado) ocupe a maior parte do tempo do PT na TV até que todos os seus recursos sejam julgados.

TAXA DE SUCESSO 

E um levantamento da defesa de Lula mostra que, em 55% dos casos em que prefeitos ganharam as eleições e foram impugnados, em 2016, candidatos do mesmo grupo venceram no pleito suplementar.

VOTO NULO

No caso da eleição presidencial, um novo pleito só poderá ser convocado caso Lula apareça na urna, vença a eleição e tenha seus votos posteriormente anulados.


Jantar de dom Joãozinho e Claudia Melli na FlipJantar de dom Joãozinho e Claudia Melli na Flip


'É TRISTE', DIZ PRÍNCIPE JOÃOZINHO SOBRE PRIMO SER VICE DE BOLSONARO

“Meu corpo é analfabeto!”, brada o ator Eber Inácio, 50, ao concluir uma poesia sobre o abecedário. E então ele abaixa a calça e fica pelado na frente da lareira acesa na casa do empresário e príncipe dom João Henrique de Orleans e Bragança, o príncipe Joãozinho, trineto de dom Pedro 2º, e de sua mulher, a artista Claudia Melli.

Outra performance do sarau organizado no sábado (28) pelo casal em Paraty para convidados da Flip foi “Mulher Cavala”, de Betina Kopp. “A minha mulher cavala é a minha cara à tapa. E ela só quer seguir. Montar e ser montada. Livre, leve, firme e forte”, recita a atriz ao som da música eletrônica de seu celular. Depois, saltita entre os presentes —como se cavalgasse.

A noite reuniu cerca de 40 convidados, como o escritor Simon Sebag Montefiore, as chefs Lauretta da Martinica e Zazá Piereck e o cônsul de Portugal Jaime Leitão.

O príncipe Joãozinho, 64, falou à coluna sobre a possibilidade de seu primo Luiz Philippe de Orleans e Bragança ser vice na chapa do pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL).

“Nossa família tem uma tradição de tolerância —Dom Pedro 1º, Pedro 2º, a princesa Isabel. É uma tradição de liberdade, de respeito às minorias, à diversidade.

Nossa posição, e a de qualquer família real no mundo, hoje, é de suprapartidarismo.

O Luiz Philippe destoa dessa posição. Primeiro, participando da política partidária [ele se filiou ao PSL e fundou o movimento antipetista Acorda Brasil]. Segundo, ele escolhe um candidato absolutamente intolerante. [Bolsonaro] é uma figura perigosa para o Brasil. Faz Trump parecer um menino bonzinho!

Veja os EUA, a maior democracia do mundo: quem imaginaria chegar uma figura patética como o Trump? É a decadência da política.

É uma pena que alguém, numa família como a nossa, com tanta dedicação ao país, possa firmar uma aliança com alguém tão agressivo. Prejudica [a imagem do clã]. Sem dúvida. É triste para nós. E para o Brasil. Espero [que a chapa] não se concretize. Que ele [Luiz Philippe] reflita.

Sou aberto a todas as ideologias. E profundamente parlamentarista. É infinitamente melhor que o nosso sistema. [Nele] o presidente —ou o rei, nas monarquias— são chefes de Estado. Eles não têm atribuição de governo. Essa é a vantagem. Você ter uma figura que representa só o Estado.

As pessoas acham que o rei é uma coisa do passado. Não. No parlamentarismo ele tem o mesmo poder e as mesmas atribuições de um presidente.

Em qualquer país democrático você precisa ter um símbolo nacional que representa a nação, acima dos partidos. No Brasil, o governo e o Estado estão na mesma figura. É errado. São coisas separadas. Com interesses separados. Para representar uma nação, você tem que ter algum grau de respeito, de conduta. Do que fala, do que faz. E falta respeito ao Brasil.”


NAS RUAS

O prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) decidiu antecipar o censo demoradores de rua da cidade de São Paulo, que seria realizado apenas em 2020.

A OLHO NU 

A decisão foi tomada diante da evidência de que a população de rua está aumentando exponencialmente no município. As estimativas da própria administração são de que 20 mil pessoas vivem hoje nessa situação.

PRETÉRITO PERFEITO 

Em 2015, de acordo com censo da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), 15.905 estavam nessa situação.

ENXUGANDO GELO

Ainda que a cidade tenha uma das maiores redes de serviços socioassistenciais da América Latina, com 18 mil vagas em 104 centros de acolhida, temporários e permanentes, o déficit hoje chegaria a 2 mil lugares.

CALENDÁRIO 

A agência Grey, que fez o vídeo de Neymar para a Gillette, afirma que uma campanha publicitária já estava prevista para o pós-Copa, independentemente do resultado dos jogos.

É ASSIM 

“Tudo o que o Neymar faz gera grande repercussão. E não há unanimidade. Por isso, entendemos a polaridade”, afirma a agência. O vídeo tem sido criticado, entre outros motivos, pelo fato de o jogador, que evita entrevistas, ter utilizado campanha publicitária para se pronunciar sobre críticas da Copa.


CURTO-CIRCUITO

A percussionista Lan Lanh faz show no bar Pátio SP, na Vila Madalena, ao lado do DJ DeepLick. Nesta terça (31), às 21h.

A mostra “Alvorada” abre nesta terça no Palácio Anchieta, em Vitória, no Espírito Santo.

A exposição “Extremos Líquidos”, de Paula Klien, abre amanhã. Às 19h, na Casa de Cultura Laura Alvim, no RJ.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e JOÃO CARNEIRO

Mônica Bergamo

Jornalista e colunista.


Folha de S. Paulo


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