Publicado em 5 de jul de 2018
A filha da Luciana de 14 anos nunca comeu muito bem, mas a situação piorou no último ano, quando ela deixou de ingerir alimentos que antes consumia, como feijão e ovo. Luciana diz à psicóloga Rosely Sayão que não sabe se essa situação é preocupante, pois seu pai costuma dizer que "criança não morre de fome quando tem comida em casa”. Rosely concorda, mas faz uma ressalva importante: a garota não é mais uma criança.
Na adolescência, meninos e meninas — elas, principalmente —tendem a se preocupar de forma excessiva com a aparência, em especial, com a magreza. “Ela está na fase de querer atrair olhares de meninos e de meninas também. Não só pela questão do erotismo, mas também por admiração e às vezes até para causar inveja”, afirma Rosely.
A especialista também explica que existem diversos sites que estimulam os jovens a não comerem ou a comerem pouco para manter esse corpo idealizado. Ela recomenda não só para a Luciana, mas para todos os pais, que observem as atitudes dos filhos. “Nós que conhecemos bem os filhos conseguimos perceber a diferença entre aquilo que é um capricho, e vai passar, e aquilo que é um sinal de alerta."
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— Cid Martins (@cid_martins) 6 de julho de 2018
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