Publicado em 25 de jul de 2018
Hilda Hilst será a homenageada da edição 2018 da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa nesta quarta-feira e vai até domingo. Considerada uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX, Hilda escreveu mais de quarenta obras, entre poesia, ficção, teatro e crônica. O trabalho de Hilda pode ser definido como “de invenção, que leva a literatura para frente, faz a literatura se transformar”, explica Rinaldo Gama, editor de VEJA.
Nascida em Jaú, no interior de São Paulo, em 21 de abril de 1930, a poetisa se formou em Direito pela Universidade de São Paulo. Aos 33 anos, decidiu abandonar tudo e se mudar para Campinas (SP), para se dedicar integralmente à escrita sobre as questões da vida, da existência humana e para procurar Deus. Hilda, porém, só teve sua genialidade reconhecida no fim da vida. Faleceu aos 73 anos, em 4 de fevereiro de 2004.
Para Rinaldo, que entrevistou Hilda em 1999 para os Cadernos de Literatura Brasileira, do Instituto Moreira Salles, sua presença na Flip mostra um avanço no reconhecimento da importância de suas obras. “Também chama a atenção o fato de a Flip valorizar uma mulher — ela é a terceira autora a ser tema da Festa — nesse momento, sobretudo, de discussão de gênero, de tentar colocar a mulher no lugar que ela merece”, conclui Rinaldo.
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