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quinta-feira, 12 de julho de 2018

CNI afirma que valor mínimo de frete causará aumento geral de preços

Indústria garante que medida será ineficaz pela alta dependência rodoviária

Indústria garante que medida será ineficaz pela alta dependência rodoviária | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

Indústria garante que medida será ineficaz pela alta dependência rodoviária | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

A aprovação da Medida Provisória 832/2018, que define um valor mínimo para o frete rodoviário de cargas no Brasil, "levará ao aumento geral de preços para a população brasileira", afirmou nesta quarta-feira a CNI (Confederação Nacional da Indústria). De acordo com a entidade, a fixação do valor mínimo para o frete "pode institucionalizar um retrocesso que trará graves consequências para a economia brasileira".

A CNI ainda destaca que a Medida Provisória pode se mostrar ineficaz, com os "custos de produção e sobre a inflação pagos por toda a sociedade". "O tabelamento do frete inevitavelmente levará ao aumento geral de preços para a população brasileira, em função da alta dependência rodoviária do país", afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Ele ainda alerta para a "um elevado risco de que a fixação de preços mínimos resultará na cartelização do setor, com consequências danosas para toda a economia".

Mais cedo, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) estimou que o tabelamento do frete causará um impacto de R$ 3,3 bilhões para a indústria paulista entre os meses de junho e dezembro deste ano. Ao final da nota, a CNI afirma que continuará atenta à medida para demonstrar a "ineficácia como solução para o problema do transporte rodoviário de cargas no Brasil".


R7 e Correio do Povo


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