sábado, 21 de julho de 2018

As famílias que dominavam a economia chinesa em 1935

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Em 1935, setenta por cento do capital econômico da China está nas mãos de quatro grandes famílias, os Chang, os Chen, os Kung e os Soong, que opõem e dispõem da economia do país. A última destas famílias, os Soong, é notável por outro fato: uma das três jovens Soong é viúva de Sun Yat-sen, pai da revolução, e outra é a mulher de Chang Kai-chek. Como chefe de estado, apesar de muitas realizações espetaculares, desinteressa-se dos negócios do país. Como revolucionário, afasta-se deliberadamente dos princípios estabelecidos por Sun Yat-sen, que por definição devem reger seu governo. E, finalmente, como patriota, multiplica as concessões aos japoneses. Em junho de 1935, confia-lhes todo o Hu-pei, abandona a Tchahar e vai ao ponto preconizar, num de seus discursos públicos, a confraternização com “os nossos irmãos japoneses”. Abandonado pelos intelectuais e pelos estudantes, que o acusam de ter traído a revolução de 1911, desprezado pelo povo, que não lhe perdoa a fraqueza e a falta de reações ao invasor japonês. Chang Kai-chek vê sua estrela empalidecer de dia para dia.



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