Alguns trechos interessantes da obra “1984” de George Orwell, que vai de encontro com toda a doutrinação marxista que vemos hoje nas escolas, faculdades, universidades e na imprensa chapa branca.
“(…) Que o Partido era o eterno guardião dos fracos, uma seita dedicada fazendo o mal para que o bem pudesse reinar, sacrificando sua própria felicidade à felicidade alheia”. Página 243
“(...) Os nazistas alemães e os comunistas russos muito se aproximam de nós nos métodos, mas nunca tiveram a coragem de reconhecer os próprios motivos. Fingiram, talvez acreditassem, ter tomado o poder sem querer, e por tempo limitado, e que bastava dobrar a esquina para entrar num paraíso onde os seres humanos seriam iguais e livres. Nós não somos assim. Sabemos que ninguém jamais toma o poder com a intenção de largá-lo. O poder não é um meio, é um meio, é um fim em si. Não estabelece uma ditadura com o fito de salvaguardar uma revolução; faz-se a resolução para estabelecer a ditadura. O objetivo da perseguição é a perseguição. O objetivo da tortura é a tortura. O objetivo do poder é o poder”. Página 244
“(...) Fazendo-o sofrer. A obediência não basta. A menos que sofra, como podes ter certeza de que ele obedece tua vontade e não a dele? O poder reside em infringir dor e humilhação. O poder está em despedaçar os cérebros humanos e tornar a juntá-los da forma que se entender. Começas a distinguir que tipo de mundo estamos criando? É exatamente o contrário das estúpidas utopias hedonísticas que os antigos reformadores imaginavam. Um mundo de medo, traição e tormento, um mundo de pisar ou ser pisado, um mundo que se tornará cada vez mais impiedoso, à medida que se refina. O progresso em nosso mundo será o progresso no sentido de maior dor. As velhas civilizações proclamavam-se fundadas no amor ou na justiça. A nossa funda-se no ódio. Em nosso mundo não haverá outras emoções além do medo, fúria, triunfo e autodegradação. Destruiremos tudo mais tudo. Já estamos liquidando os hábitos de pensamentos que sobreviveram de antes da Revolução. Cortamos os laços entre filho e pai, entre homem e homem, entre mulher e homem. Ninguém mais ousa confiar na esposa, no filho ou no amigo. Mas no futuro não haverá esposas nem amigos. As crianças serão tomadas das mães ao nascer, como se tiram os ovos da galinha. O instinto sexual será extirpado. A procriação será uma formalidade anual como a renovação de um talão de racionamento. Aboliremos o orgasmo. Nossos neurologistas estão trabalhando nisso. Não haverá lealdade, exceto lealdade ao Partido. Não haverá amor, exceto amor ao Grande Irmão. Não haverá riso, exceto o riso da vitória sobre o inimigo derrotado. Não haverá nem arte, nem literatura, nem ciência. Quando formos onipotentes, não teremos mais necessidade de ciência. Não haverá mais distinção entre a beleza e a feiura. Não haverá curiosidade, nem fruição do processo da vida. Todos os prazeres concorrentes serão destruídos. Mas sempre... não te esqueças, Winston... sempre haverá embriaguez do poder, constantemente crescendo e constantemente se tornando mais sutil. Sempre, a todo momento, haverá o gozo da vitória, a sensação de pisar um inimigo inerme. Se queres uma imagem do futuro, pensa numa bota pisando um rosto humano – para sempre”. Páginas 247 e 248.
“(...) O herege, o inimigo da sociedade, ali estará sempre, para ser sempre derrotado e humilhado. Tudo que sofreste desde que estás em nossas mãos – tudo continuará, e pior. A espionagem, as traições, as prisões, as torturas, as execuções, os desaparecimentos jamais cessarão. Será tanto um mundo de terror quanto de triunfo. Quanto mais poderoso o Partido, menos tolerante: mais débil a oposição, mais rígido o despotismo.
Páginas 248 e 249.
*Editor do site RS Notícias
CORREIO FEMININO
Everton aposta em time feminino para apresentar novo uniforme
INTER
Contrato de Emerson Santos é publicado no BID
Sem Lucca, Inter pode ter Wellington Silva contra o Ceará
GRÊMIO
Kannemann treina, mas não deve viajar para enfrentar o Vasco
REFORÇO
Grêmio aguarda Juninho Capixaba até segunda-feira
Grêmio aguarda lateral Juninho Capixaba até segunda-feira
TÊNIS
"Tênis no Brasil não existe", diz Guga, ao lançar projetos de incentivo
ESPORTES
Skatista gaúcho disputa mundial de downhill na República Tcheca
PORTO ALEGRE
Nenhum comentário:
Postar um comentário