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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Sindipetro-RS suspende paralisação dos petroleiros e Refap retoma atividades

Decisão ocorre um dia após Tribunal Superior do Trabalho ampliar multa imposta às entidades

Caminhões com combustíveis acessam Refap na tarde desta quinta-feira | Foto: Franceli Stefani / Especial / CP

Caminhões com combustíveis acessam Refap na tarde desta quinta-feira | Foto: Franceli Stefani / Especial / CP

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) recomendou a suspensão da paralisação da categoria, nesta quinta-feira, que deveria seguir até o final desta sexta-feira. Com isso, o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) suspendeu o movimento no Estado após assembleia realizada na tarde desta quinta-feira. Na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, os funcionários retomaram os trabalhos. O grupo se reuniu no pátio da Refap para debater os rumos da mobilização. A categoria deve voltar a se encontrar na próxima semana.

Uma manifestação se concentrou em frente à Refap no fim da tarde desta quinta-feira. A Brigada Militar (BM) acompanhou os caminhões que acessaram o local transportando combustíveis. O ato foi pacífico nas proximidades.

Grupo com bandeiras



Grupo é formado basicamente por mulheres



Em frente à Refap

A decisão do encerramento da paralisação ocorre um dia depois que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ampliou a multa diária imposta às entidades. A FUP criticou a decisão. "O TST joga o jogo do capital e não deixaria barato a greve dos petroleiros. As multas diárias de R$ 500 mil saltaram para R$ 2 milhões, acrescidas da criminalização do movimento", divulgou em nota nesta quinta-feira. 

"O tribunal cobrou da Polícia Federal investigação das entidades sindicais e dos trabalhadores, em caso de desobediência. Essa multa abusiva e extorsiva jamais seria aplicada contra os empresários que submetem o país a locautes para se beneficiarem política e economicamente. Jamais seria imposta aos empresários que entregam patrimônios públicos, aos que destroem empregos e violam direitos dos trabalhadores", destacou.



Rádio Guaíba e Correio do Povo






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