1. Bolsonaro deu a partida. Não terá candidato a governador em nenhum Estado. Quem quiser que o apoie. Será um prato feito para a fiscalização. Os candidatos a governador, senador e deputados que se cuidem.
2. Inversamente, em função da impopularidade do Presidente Temer, os candidatos do MDB e eventuais coligados vão procurar se descolar.
3. Vão proliferar os panfletos que, para driblar as irregularidades, virão com nomes de pessoas físicas, em cima do panfleto, afirmando: Fulamo apoia e embaixo listando uma chapa com todos os cruzamentos possíveis.
4. Como ao lado do nome desses “Fulanos” terão que vir seus registros legais, o trabalho da fiscalização terá que ser localizá-los e comprovar que realmente patrocinaram os panfletos, indo também atrás do nome das gráficas.
5. Será necessária uma fiscalização com lupa para enxergar o nome dos candidatos majoritários -sem expressão em pesquisas- das chapas, de forma a respeitar à legislação.
6. Os exemplos mais acima são os casos extremos e conhecidos. Mas com uma campanha em que praticamente todos os candidatos a presidente têm uma baixa porcentagem nas pesquisas, a atração à traição será generalizada.
7. Especialmente pela alta proporção de abstenção e votos brancos e nulos. Com isso, se forma um quadro de candidatos pulverizado, sinalizando para poderes legislativos igualmente pulverizados.
8. Se o presidente da República e os governadores têm tido tradicionalmente dificuldade em construir uma maioria orgânica no poder legislativo, agora muito, muito mais.
9. Poder-se-ia afirmar que este quadro gera vantagem para um ou outro candidato favorito. Mas isso só será verdade se o favoritismo for amplo e regionalmente espalhado.
10. Isso para presidente da República será raro. E para governador da mesma forma nos maiores colégios eleitorais.
11. Ou seja, uma eleição de candidatos "independentes".
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