Em ato de apoio ao pré-candidato do PP ao Piratini, dirigente do DEM lembra bordão “bandido bom é bandido morto”
Ato em Porto Alegre definiu apoio à candidatura de Heinze | Foto: PP RS / CP
Para partidários ou opositores que ainda estavam em dúvida, o pré-candidato ao governo do Estado pelo PP, deputado federal Luis Carlos Heinze, esclareceu nesta quinta-feira, durante o ato conjunto do PP com DEM, PROS e PSL, que assegurará palanque no RS à candidatura de Jair Bolsonaro à presidência da República.
“Seguramente, no partido nosso, o palanque ao Jair Messias Bolsonaro, deputado federal, meu colega e amigo pessoal, já está garantido”, informou Heinze durante o discurso de encerramento do ato que selou a formalização do apoio do DEM, do PROS e do PSL à sua pré-candidatura ao Piratini, arrancando aplausos da plateia que lotava um dos salões do Hotel Everest.
Ciente das resistências de outras lideranças do PP gaúcho ao nome de Bolsonaro e suas ideias, das negociações diversas mantidas pelo PP nacional, e da possibilidade de que o palanque não seja exclusivo para o candidato do PSL, Heinze ressalvou que a oficialização do apoio só não acontece neste momento porque o PP trabalha com a ampliação da aliança e discute o tema internamente.
Na prática, o PP trabalha com a possibilidade de, no RS, poder dar palanque também ao senador Álvaro Dias, pré-candidato do Podemos à presidência da República, e, ainda, ao governador licenciado de São Paulo, Geraldo Alckmin, pré-candidato ao Planalto do PSDB, mesmo que o PSDB gaúcho tenha seu próprio pré-candidato ao governo, o ex-prefeito de Pelotas, Eduardo Leite. Com o Podemos, os progressistas estão em tratativas para possível aliança e apoio a Heinze.
No ato, tanto Heinze como o presidente estadual do PP, Celso Bernardi, acentuaram um tom de sobriedade que acabou contrastando com as manifestações inflamadas dos dirigentes do DEM, do PSL e do PROS. O presidente do DEM, deputado federal Onyx Lorenzoni, ao exaltar seu apoio a Bolsonaro, arrancou gritos da plateia quando projetou: “Pela primeira vez temos a chance de colocar na presidência do Brasil uma pessoa que não tem vergonha de dizer que é de direita, não tem vergonha de assumir sua história militar, de dizer que vai combater a esquerda, que vai defender a família, e não tem vergonha de dizer que bandido bom é bandido morto”.
“Balão mágico”
O presidente do PROS gaúcho, Wambert Di Lorenzo, destacou que Heinze “não fica fingindo aí na mídia: ai não quero, ai não sei”. E, ao assinalar o apoio ao que denominou de projeto pelo Brasil incorporado por Bolsonaro, afirmou que a primeira palavra de ordem é “chega”. A presidente estadual do PSL, Cármen Flores, comparou o pré-candidato de seu partido à presidência da República a “um grande balão mágico.”
“Um homem que chega voto das nuvens, que a gente não tem noção, o partido é pequeno, mas o homem é grande. Eu digo: é um grande balão mágico, onde vários balõezinhos, que são nossos candidatos a deputados federais e estaduais, estão agarradinhos naquele grande balão que se chama Jair Messias Bolsonaro.”
Resistente, Ana Amélia falta a ato
A senadora Ana Amélia Lemos, pré-candidata do PP à reeleição, não participou do ato, enviando como representante o irmão. Ana Amélia, uma das lideranças resistentes ao apoio a Bolsonaro, permaneceu em Brasília, sob a justificativa de necessidade de participação em sessão da Comissão de Relações Exteriores do Senado. Além do irmão, a senadora também enviou um vídeo apresentado durante o evento, com cerca de um minuto de duração, e no qual ela se refere apenas à importância da candidatura de Heinze ao governo.
Correio do Povo
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