Manutenção da Selic era esperada por economistas
O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu manter a taxa básica de juros da economia em 6,50% em reunião encerrada nesta quarta-feira (20), na mínima histórica.
A decisão foi unânime e era esperada por 37 dos 38 economistas ouvidos pela agência de notícias Bloomberg.
Em comunicado, o Copom afirma que a paralisação no setor de transporte de cargas no mês de maio dificulta a leitura da evolução recente da atividade econômica. "Dados referentes ao mês de abril sugerem atividade mais consistente que nos meses anteriores. Entretanto, indicadores referentes a maio e, possivelmente, junho deverão refletir os efeitos da referida paralisação."
Para o comitê, a inflação poderá subir no curto prazo, de forma temporária, por causa dos bloqueios nas estradas.
O BC disse também que o cenário externo segue desafiador e volátil. "A evolução dos riscos, em grande parte associados à normalização das taxas de juros em algumas economias avançadas, produziu ajustes nos mercados financeiros internacionais. Como resultado, houve redução do apetite ao risco em relação a economias emergentes."
Na semana passada, o Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) elevou a taxa básica de juros americana para o intervalo entre 1,75% e 2% e ainda sinalizou que fará quatro aumentos neste ano, não três, como anteriormente esperado.
O aumento da volatilidade internacional foi o motivo da decisão controversa do Copom na reunião anterior, em maio, quando o comitê surpreendeu o mercado e decidiu manter a Selic em 6,50% ao invés de reduzi-la, como amplamente esperado.
Desde então, o mercado doméstico sofreu com incertezas causadas pela surpresa do Copom e, em seguida, pela paralisação dos caminhoneiros.
As previsões de crescimento da economia neste ano, que há um mês ainda estavam acima de 2%, caíram para 1,76%, segundo estimativas coletadas pelo BC no Boletim Focus. O documento também projetou inflação mais alta, em 3,88%, ainda abaixo da meta de inflação de 4,5% ao ano.
No começo de junho, a disparada do dólar para perto de R$ 4 fez com que o mercado financeiro apostasse em uma alta de juros para conter a valorização da moeda. Os contratos de juros futuros negociados na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) dispararam.
Como reação, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, anunciou intervenção no mercado com a venda de contratos de swap cambial (equivalente à venda de dólar no mercado futuro) e acrescentou que não utilizaria política monetária para controlar o câmbio. O dólar ronda o patamar de R$ 3,75 e fechou esta quarta a R$ 3,78.
Fonte: Folha Online - 20/06/2018 e SOS Consumidor
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