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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Renato aceita comparação: "Grêmio de 83 e de agora enchem de orgulho"

Técnico destacou objetividade do seu time, sempre com foco em fazer gols

Técnico destacou objetividade do seu time, sempre com foco em fazer gols | Foto: Fabiano do Amaral

Técnico destacou objetividade do seu time, sempre com foco em fazer gols | Foto: Fabiano do Amaral

O técnico Renato Portaluppi costuma manter o discurso do foco nos objetivos, sem comparar sua equipe com outros times históricos. Após a goleada sobre o Cerro Porteño, nesta terça-feira, o orgulho não conseguiu evitar um paralelo com os campeões do mundo - ele incluso - de 1983. "Vamos dizer que os dois times enchem de orgulho o torcedor do Grêmio e o atual continua enchendo", definiu.

"Eu fico feliz que joguei numa equipe muito forte, um time campeão do mundo. E fico orgulhoso por ter essa comparação, pois o Grêmio atual joga um futebol objetivo e que encanta todo mundo", avaliou Renato. "São comparações boas, mas épocas diferentes", relatou. "Tínhamos muitos jogadores de seleção e o grupo foi campeão do mundo. Mas esse grupo que agora comando já encantou o Brasil todo."

O técnico ainda destacou os alicerces que orientam sua gestão no Tricolor. "O que peço para o time é nunca menosprezar adversário, não inventar jogadas, não dar olé pelo torcedor pedir e jogar sempre com objetividade", citou Renato. "Dentro disso, é buscar o gol, independentemente de qual for o placar", salientou o comandante gremista.

Ele ressaltou, ainda, que não existe "firula" no Grêmio. "Nunca vou deixar jogador fazer jogada de efeito para agradar torcida e menosprezar adversário", disse. "Isso vai ocorrer para fazer gols. E por isso a média é alta. O Grêmio é o ataque mais positivo da Libertadores."

Por fim, Renato voltou à pauta da preservação de atletas, e desafiou outras equipes a tentarem uma fórmula diferente do Tricolor. "Estou pagando para ver até onde vai uma equipe que não poupar", apontou. "A gente vai errar uma hora e também, em algum momento, não vai conseguir um objetivo. Mas a gente faz tudo para que dê certo", enfatizou. "Achamos melhor poupar no Brasileiro, pois tinha um mata-mata na Copa do Brasil e depois essa decisão com o Cerro. Era impossível jogar a mesma equipe nesses quatro jogos em nove dias."


Rádio Guaíba e Correio do Povo

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