segunda-feira, 28 de maio de 2018

BM começa escolta de caminhões de combustível e de itens prioritários

Gabinete de crise fez uma avaliação as ações para minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros

Gabinete de crise fez uma avaliação as ações para minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros | Foto: Ricardo Giusti

Gabinete de crise fez uma avaliação as ações para minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros | Foto: Ricardo Giusti

Começou neste o domingo o abastecimento dos postos de gasolina com escolta da Brigada Militar (BM) em Porto Alegre. Os volumes, buscados nas bases das distribuidoras, junto à Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, são ainda pequenos, mas até às 18h de domingo 13 postos haviam sido atendidos, conforme balanço do coordenador do gabinete de crise, instalado pelo governo do Estado, o vice-governador, José Paulo Cairoli. Não houve incidentes nessa ação, garantiu.

Na capital estão localizados 280 postos de revenda de combustível. Em todo o RS a rede é formada por 2,8 mil postos. Em entrevista coletiva, o coordenador do gabinete anunciou a decisão do governo de suspender as aulas na rede de escolas públicas do Estado nesta segunda-feira.

"Há uma grande chance de o abastecimento em Porto Alegre começar a ser normalizado", se continuar, durante a madrugada desta segunda, o abastecimento escoltado pela BM, prevê o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado do RS (Sulpetro), João Carlos Dal'Agua.

Cairoli, o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Alexandre Martins, e técnicos do governo reuniram-se na sala do Departamento de Comando e Controle Integrado, na secretaria da Segurança Pública. Desde a manhã examinaram o cenário do abastecimento no Rio Grande do Sul, desde alimentos, medicamentos, hospitais e combustíveis.

"A greve é legítima mas não podemos desabastecer o Rio Grande do Sul", disse. Na parte dos combustíveis, Cairoli, explicou que o Estado "faz somente a parte de acompanhamento dos postos". Os 13 postos abastecidos com escolta pertencem à rede VIP (Shell). Foram escolhidos pelo fato de terem frota própria de caminhões.

Nesta segunda-feira o gabinete retoma o monitoramento a partir das 8h. Na avaliação do coordenador do gabinete de crise não há como fazer previsões. "Temos que ver cada dia", disse. De acordo com o coronel Alexandre Martins a logística prioritária do gabinete de crise envolve as áreas de saúde, agricultura e transporte de combustíveis.

"Estamos atendendo as companhias que nos procuraram. Nesta segunda vamos tentar novos contatos para ampliar o abastecimento", disse. Segundo Martins na questão da distribuição dos combustíveis houve a participação do Sulpetro. O vice-governador observou que o abastecimento de combustíveis está sendo acompanhado em todo o RS. 

O Gabinete de Crise do governo do Estado apresentou, neste domingo, um balanço das ações para minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros no Rio Grande do Sul. Em entrevista coletiva à imprensa, o vice-governador José Paulo Cairoli e o coordenador da Defesa Civil Estadual, Cel. Alexandre Martins, que estão à frente do trabalho no gabinete.

Cairoli reafirmou a determinação do governador José Ivo Sartori para atender às demandas relacionadas à vida. Nesse sentido, destacou o atendimento a hospitais de todo o Estado, garantindo o envio de medicamentos e oxigênio, por exemplo. "Uma vez cumprida essa etapa, chamamos representantes do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do RS (Sulpetro) e também de distribuidoras de combustíveis, para começar a abastecer os postos. A escolha foi deles, o critério foi deles, e nós somente fizemos a parte de acompanhamento.


Correio do Povo


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