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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Raul Jungmann minimiza aumento de tiroteios durante intervenção no Rio

Relatório indicou alta de 1.299 para 1.502 confrontos a tiros e 294 mortes

Relatório indicou alta de 1.299 para 1.502 confrontos a tiros e 294 mortes | Foto: José Cruz / ABr / CP

Relatório indicou alta de 1.299 para 1.502 confrontos a tiros e 294 mortes | Foto: José Cruz / ABr / CP

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, minimizou nesta quinta-feira, os dados do Observatório da Intervenção Militar no Rio de Janeiro, da Universidade Cândido Mendes, e citou exemplos de outros locais onde processos de mudanças na segurança geraram reações e no primeiro momento aumentaram alguns índices de criminalidade. Conforme o relatório, o número de tiroteios subiu de 1.299 nos dois meses antes da Intervenção para 1.502 nos dois meses de ocupação.

"Todos os processos de mudança que você teve em Medelín, em Bogotá, no início desse processo que levou a superação daquela situação, eles tiveram um acréscimo no início de casos como esses", comentou o ministro.

O estudo mostra ainda que de 16 de fevereiro, quando foi decretada a intervenção no Estado, a 16 de abril foram registradas 294 mortes e 193 feridos. "Isso, sem sombra de duvida, será enfrentado e resolvido, porque a intervenção está no caminho certo. Agora, há uma reação, há uma mudança inclusive que rompe os laços entre aqueles que dentro do sistema de segurança pública estão ligados ou são cumplices dos criminosos, isso gera reação, gerou lá, está gerando aqui, isso a gente vai com o tempo resolver", projetou.

O ministro ressaltou que não está defendendo o aumento de criminalidade "de forma nenhuma". "Não é o caso de defender isso, eu estou apenas lembrando que quando acontece esta mudança, aconteceu em outras situações também um aumento também da questão das armas, da questão dos tiroteios", disse.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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