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sábado, 28 de abril de 2018

Movimento de trabalhadores na nova Ponte do Guaíba é intenso

Com custo total de R$ 757, 5 milhões, obra deve estar finalizada no segundo semestre de 2019

Segundo o Dnit, no momento, 700 operários estão atuando na construção | Foto: Guilherme Testa

Segundo o Dnit, no momento, 700 operários estão atuando na construção | Foto: Guilherme Testa

Chama a atenção de quem passa pelas obras na nova Ponte do Guaíba, que está com mais de 55% dos trabalhos concluídos, a intensa movimentação de trabalhadores no canteiro de obras. Na manhã desta sexta-feira, tanto na rua Voluntários da Pátria quanto na rua João Moreira Maciel, na zona Norte de Porto Alegre, caminhões guindastes realizavam a colocação de vigas de concreto na estrutura.


Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no momento, 700 trabalhadores estão atuando na construção e mais 100 deverão ser contratados. O departamento informou que desde o começo dos trabalhos em outubro de 2014 já foram investidos cerca de R$ 412 milhões. O custo da construção é de R$ 757,5 milhões e os trabalhos deverão estar terminados no segundo semestre de 2019, segundo o Dnit.

A execução da estrutura pela construtora Queiroz Galvão foi retomada em janeiro deste ano após o governo federal disponibilizar R$ 240 milhões do Orçamento Geral da União para 2018, o que garantiu um maior ritmo de execução.

A estrutura terá uma extensão de 12,3 quilômetros com um total de cinco quilômetros em acessos e 7,3 quilômetros em obras de artes especiais (ponte sobre os canais navegáveis, elevadas e viadutos). A nova ponte terá cerca de 28 metros de largura, em pista dupla com duas faixas de tráfego em cada sentido com acostamento e refúgio. A estimativa do Dnit é de que cerca de 50 mil veículos deverão passar diariamente pelo local. Hoje, cerca de 40 mil carros passam por dia na atual ponte. Uma das diferenças da nova estrutura é que não haverá a necessidade de içamento do vão móvel, evitando interrupções no trânsito.

A obra começou em outubro de 2014 ainda no governo da ex-presidente da República, Dilma Rousseff. A previsão inicial era de que os trabalhos fossem concluídos em setembro de 2017. No entanto, a execução dos trabalhos pela construtora Queiroz Galvão começou a apresentar problemas devido ao atraso no repasse de recursos financeiros da União no final de 2015. Em 2016, os trabalhos chegaram a ser paralisados no primeiro semestre daquele ano, mas foram retomados após um aporte financeiro de R$ 100 milhões autorizados pelo presidente da República, Michel Temer.


Correio do Povo

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