Os grandes acontecimentos históricos não devem inscrever apenas como um mero registro de fatos e datas, a frio. Para penetrar na essência de um acontecimento, é necessário que o crítico se ponha em comunhão total com o fato e faça análise seus autores, das circunstâncias e das suas origens.
Assim sendo a frase que serve como título desta crônica, pode não representar exatamente as palavras do rei francês Luiz XIV (1643/1715), mas exprime muito claramente a concepção que tinha de sua própria autoridade, eivada de arrogância e prepotência. Orgulhoso, extravagante e dominador, sustentava noções mais exageradas acerca de sua posição real, com atitudes ignominiosas e corruptas, não permitindo que nada se interpusesse em seu caminho, portanto abriu as portas para Revolução Francesa que se abateu no governo de seus sucessores, pondo fim de forma trágica ao absolutismo como forma de governo.
Deste modo podemos afirmar que a História de forma contundente nos mostra que em qualquer momento quando a enorme massa do mal avança e cresce, como aconteceu em nossa pátria durante os últimos governos petistas, há sempre certa porção do bem, trabalhando para libertação e para seu triunfo.
Por mais incrível que pareça no meu entender, o maior responsável pelo avanço do mal em nosso país foi o ex-presidente Lula, que nos impôs toda desgraça possível, cuja existência me parece um hediondo aborto e erro da natureza, cujo verdadeiro sentido é difícil de conceber, mas que nos permite avaliar sua personalidade pelas declarações feitas sobre os juízes que irão julgá-lo na próxima quarta feira:”Eu acho que essas pessoas que estão lidando com o meu processo não me conhecem direito... não teriam a coragem e a desfaçatez de dizer que sou ladrão”.
A sua fala... “deixa claro que a única Justiça legítima é aquela que o absolve. Afinal, é ele o juiz de si mesmo (a exemplo de Luiz XIV), o senhor das moralidades e das virtudes cívicas. Não tem de dar satisfações a ninguém, pois é superior a todos.” (O Estado de São Paulo 22/01/18 pag.A3)
Quem pensa e se pronuncia desta forma depois de ter o seu ego altamente inflado, por mais de uma década, percebe a proximidade do fim de sua trajetória com a sua farsa desmascarada, perde o já precário senso de auto domínio para aguentar as tempestades emocionais que trazem desgraças a sua sorte; ataca os opositores de forma descontrolada e patológica, como na depressão paralisante, na ansiedade esmagadora, na sua raiva demente e na sua agitação maníaca!
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domingo, 29 de abril de 2018
L’état c’est moi !! (O Estado sou eu!!), por Plínio Peirera Carvalho
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