terça-feira, 10 de abril de 2018

Governo Temer confirma posse de nove ministros nesta terça-feira

Reforma ministerial foi necessária após saída de representantes para disputar eleições

Reforma ministerial foi necessária após saída de representantes para disputar eleições | Foto: Clauber Cleber Caetano / PR / Divulgação CP

Reforma ministerial foi necessária após saída de representantes para disputar eleições | Foto: Clauber Cleber Caetano / PR / Divulgação CP

A assessoria da Presidência da República confirmou a posse de nove ministros a partir das 15h desta terça-feira. O presidente Michel Temer conduziu a reforma ministerial em virtude da necessidade da saída dos que pretendiam disputar as eleições deste ano, na chamada desincompatibilização. A posse coletiva ocorre no Palácio do Planalto.

Tomarão posse Eduardo Guardia (Fazenda), Rossieli Soares da Silva (Educação), Alberto Beltrame (Desenvolvimento Social), Marcos Jorge (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), Esteves Colnago (Planejamento), Leandro Cruz Fróes da Silva (Esporte), Vinicius Lummertz (Turismo), Antônio de Pádua de Deus (Integração Nacional) e Moreira Franco (Minas e Energia).

Para assumir o ministério de Minas e Energia, Moreira Franco deixa a Secretaria-Geral da Presidência da República. Temer, no entanto, ainda não definiu quem vai ocupar a pasta. Dyogo Oliveira, que deixou o Ministério do Planejamento para assumir o BNDES, e Moreira Franco são os únicos que deixaram algum ministério, mas seguem no governo.

A maioria dos agora ex-ministros retoma os mandatos na Câmara dos Deputados e concorre à reeleição para o cargo. Alguns, no entanto, decidiram pela primeira vez buscar uma vaga no Senado, que desta vez renova dois terços das cadeiras, com mandato de oito anos.

De acordo com a Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/1990), além de ministros de Estado e magistrados, presidentes, diretores e superintendentes de empresas públicas, bem como chefes de órgãos que fazem assessoramento direto, também devem pedir exoneração na mesma data. Candidatos à reeleição para os cargos de governador e presidente da República não são obrigados a deixar o cargo.


Agência Brasil e Correio do Povo

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