Texto será analisado após proposta da modernização do sistema de táxi
Projeto dos aplicativos pode ser votado na próxima semana | Foto: Tiago Medina / Especial / CP
A Câmara de Vereadores de Porto Alegre pode votar na próxima semana o projeto que regula o transporte por aplicativos (PLE 16/17) e o que redefine regras para o serviço de táxi (PLE 18/17). A informação foi confirmada pela Diretoria Legislativa da Casa. As duas propostas estão na Ordem do Dia e foram priorizadas, mas estão no fim da fila, devendo ser apreciadas somente após a votação de outros 12 projetos.
Antes da regulamentação dos aplicativos, os vereadores devem votar a modernização do sistema de táxi. Ainda conforme a Diretoria Legislativa, os projetos podem ser adiantados a qualquer momento. Portanto, não há uma data específica para que a votação aconteça.
A competência para regulamentação do serviço de transporte por aplicativos ficará a cargo dos municípios, conforme ficou definido na aprovação do projeto na Câmara dos Deputados. No texto aprovado foi retirada a obrigatoriedade de o motorista vinculado ao aplicativo ser o proprietário, fiduciante ou arrendatário do veículo, assim como usar placa vermelha – registro e emplacamento na categoria aluguel. A apresentação de antecedentes criminais para liberação do trabalho, contudo, será exigida.
O presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari, disse que a categoria aguarda a publicação da lei para verificar o que realmente ficará definido. "Não estamos plenamente satisfeitos, foi uma vitória parcial, mas qualquer comentário antes da publicação da lei é temerário. Não sei o que vai ficar definido", afirmou.
Segundo ele, se o texto for exatamente como o do PL aprovado na Câmara, que prevê a regulamentação por parte do município, "a luta será em âmbito municipal". "O município ainda pode exigir, por exemplo, a placa vermelha. Agora será uma nova discussão, em nível municipal. Assim que a lei for publicada, nosso departamento jurídico vai analisar e aí vamos tomar alguma atitude em relação ao prefeito", destacou. A definição que dá aos municípios a prerrogativa legal para regulamentar e fiscalizar, de acordo com Nozari, foi uma vitória para a categoria.
Correio do Povo
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