Uma tartaruga foi encontrada morta no espelho d’água
Mutirão da Smams tem sido realizado de três em três meses na Redenção | Foto: Alina Souza
O lixo jogado pela população em espaços como o espelho d’água do Parque Farroupilha, a Redenção, por vezes causa um problema maior do que a sujeira em si. Um mutirão de serviços da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smams) esteve no local na manhã desta sexta-feira para remover resíduos e, antes de começar a limpeza, encontrou uma tartaruga morta. De acordo com o capataz geral da Smams, Jorge Adalberto Morais, os animais acabam no espelho d’água na busca por locais com água e acabam morrendo ao morder um material plástico, por exemplo
Os trabalhadores encontraram a tartaruga morta depois que esvaziaram o espaço, algo que já ocorreu em outras oportunidades. Em uma outra limpeza recente, na fonte, foram encontraram 15 filhotes de tilápia, mas não se sabe sua origem. A sujeira gerada pela população não pode ser vista em grandes quantidades durante os mutirões. Mas isso não quer dizer que ela não seja considerável.
Conforme Morais, funcionários da Smams limpam o espelho d’água e outros locais duas vezes por semana, retirando diversos tipos de resíduos. Durante o mutirão dessa manhã, a maior parte do que foi encontrado é referente a lodo e vegetação de maneira geral. Galhos e folhas se amontoavam pelos cantos do espelho d’água e eram retirados para serem colocados junto às árvores da Redenção como forma de adubo. A sujeira era devido, principalmente, a vendavais e temporais recentes, que fizeram com que o mutirão fosse antecipado.
O trabalho costumava ser feito de seis em seis meses e, agora, ocorre a cada três meses, informou Morais. O esvaziamento do espelho d’água precisou começar a ser feito às 16h do dia anterior e a limpeza se estendeu pela manhã até a metade da tarde. Para encher o espaço de água novamente, são necessários seis dias.
Correio do Povo
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