Taxa de desemprego subiu com força
GIANE GUERRA
Sempre pode piorar. Depois de ter pisado no freio na sequência de quedas, o desempregovoltou a subir no país. E a alta foi forte.
No trimestre encerrado em fevereiro, o país atingiu 13,1 milhões de desempregados. A estimativa é do IBGE. Representa um aumento de 4,4%, ou seja, 550 mil pessoas a mais procurando emprego em relação ao trimestre anterior.
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A notícia não deixa de ser ruim, mas o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, pondera. Lembra que o crescimento da taxa é um movimento esperado nessa época do ano.
— Sempre no primeiro trimestre do ano, a taxa tende a subir. Há a dispensa dos trabalhadores temporários contratados para as festas de final de ano - observou.
Além do número absoluto de pessoas sem trabalho, a taxa de desemprego também subiu. Passou para 12,6%. No trimestre imediatamente anterior, estava em 12%.
O IBGE chama a atenção para o corte de 407 mil empregos no setor privado sem carteira e de 358 mil no setor público. O número de empregados com carteira ficou estável, porém com o pior resultado em números absolutos da série histórica iniciada em 2012. A categoria empregador e conta própria também ficaram estáveis.
A queda de postos de trabalho foi verificada principalmente em atividades de administração púbica, defesa, seguridade, educação, educação, saúde e serviços sociais (menos 435 mil ocupados). Em seguida, aparecem neste ranking negativo a Construção (menos 277 mil) e Indústria (menos 244 mil).
Mesmo que os números não estejam tão ruins quando a comparação é com o mesmo período de 2017, o comportamento preocupa. A base de comparação é baixa e a retomada deveria ser mais fácil e consistente.
GaúchaZH
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