terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Meirelles afirma que propostas terão efeito mais imediato que reforma da Previdência

Ministro da Fazenda reforçou importância de mudança na aposentadoria, mas garantiu confiança na pauta do governo

Ministro da Fazenda reforçou importância de mudança na aposentadoria, mas garantiu confiança na pauta do governo | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr / CP

Ministro da Fazenda reforçou importância de mudança na aposentadoria, mas garantiu confiança na pauta do governo | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / ABr / CP

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, garantiu nesta segunda-feira que as 15 medidas microeconômicas e de ajuste fiscal que pretendem aumentar a produtividade serão mais eficazes, no curto prazo, que a reforma da Previdência. Ele reafirmou que a mudança no regime de aposentadorias e pensões é a principal medida necessária para destravar a economia, mas disse que o país pode esperar para aprovar a reforma enquanto durar a intervenção federal no Rio de Janeiro.

“Em primeiro lugar, é importante dizer que a reforma da Previdência não é algo para fazer efeito no curto prazo. Ela faz efeito ao longo dos anos e é fundamental para a estabilidade do país no futuro. O efeito imediato é de várias medidas fiscais que podem ter efeito para 2018 maior que o da Previdência. A Previdência é a proposta mais fundamental, mas tem efeito cumulativo. Essas medidas equacionam solução de curto prazo do Brasil”, explicou Meirelles.

De acordo com o ministro da Fazenda, o fato de o adiamento da votação da reforma da Previdência não ter provocado turbulências no mercado financeiro mostrou que os investidores entenderam a urgência da intervenção federal no Rio de Janeiro. “A reação do mercado foi positiva, no sentido de que os preços não se alteraram no dia em que foi anunciada a intervenção no Rio de Janeiro. Houve um entendimento claro", acrescentou.

Sem poder votar a reforma da Previdência por causa da intervenção federal no Rio de Janeiro, o governo redefiniu as pautas prioritárias de votação no Congresso para este ano. Ao todo, o Palácio do Planalto listou 15 propostas que passarão a ter consideradas prioritárias pelo Poder Executivo.


Agência Brasil e Correio do Povo

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