Protesto chegou a bloquear duas faixas da avenida Mauá, deixando trânsito lento na região
Manifestantes realizaram uma caminhada entre a Rodoviária até a sede do INSS | Foto: Alina Souza
Após a mobilização no aeroporto Salgado Filho, foi a vez dos manifestantes protestarem no Centro de Porto Alegre. O local escolhido para a concentração foi junto à Estação Rodoviária, onde o carro de som ficou parado. Novamente integrantes de vários sindicatos se reuniram e fizeram discursos. Eles carregavam ainda placas com os rostos dos deputados que já declararam apoio a reforma da Previdência. Além disso, tinham um painel em que estavam a fotos de todos eles juntos. Segundo os sindicalistas, a pressão deverá seguir também nas bases eleitorais dos políticos. Eles esperam assim garantir maior pressão juntos aos parlamentares.
Por volta das 8h30min, o grupo, então com centenas de pessoas, seguiu em caminhada da Rodoviária até a sede do INSS, na travessa Mário Cinco Paus, ao lado da prefeitura. A caminhada não chegou a durar uma hora, porém, das quatro faixas da avenida Mauá, duas ficaram bloqueadas, dificultando o trânsito, que no início da manhã já era intenso. Com a interrupção, o congestionamento cresceu rapidamente, especialmente em direção à avenida da Legalidade e da Democracia. O trajeto foi acompanhado por agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Brigada Militar.
Ao passar pelo grupo, alguns motoristas buzinavam, tanto a favor como contra o ato. Na caminhada, sindicalistas carregavam ainda outra faixa contra a reforma em que enalteciam a defesa dos direitos da CLT e contra a extinção da Justiça do Trabalho. No encerramento, junto à agência do INSS, foram realizados ainda outros discursos a favor da previdência pública e da manutenção dos direitos dos trabalhadores. “A prioridade do governo (federal) tem sido a de deixar de lado os interesses dos trabalhadores, como ocorreu com a PEC que congelou investimentos por 20 anos em áreas essenciais, como saúde e educação", disse o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor.
Correio do Povo
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