A partir
o próximo mês, as empresas aéreas começarão a cobrar para
despachar bagagens e a oferecer tarifas com desconto para quem não
utilizar o serviço. A cobrança pelo despacho de malas foi liberada
pela Justiça dia 28, depois de uma liminar que proibia a taxa foi
liberada.
A
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diz que novas regras para
o setor podem beneficiar o consumidor e baixar o preço das passagens
no país. Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec),
o desmembramento da cobrança da bagagem e da passagem pretende dar
mais lucro às empresas e não dar transparência. Veja como fica o
serviço nas principais companhias que operam no país.
GOL
A partir de 20 de junho, vai oferecer uma tarifa mais barata a quem
não despachar bagagens, chamada de Light. As tarifas com preço
normal vão incluir uma franquia de 23 quilos.
Se o cliente comprou bilhete da tarifa Light e decidir,
posteriormente, despachar a bagagem, poderá pagar à parte. Em voos
nacionais, será cobrado R$ 30 para despachar uma mala de até 23
quilos, quando adquirido nos canais de autoatendimento e nas agências
de viagens. Quem deixar para pagar no balcão do check-in vai pagar o
dobro.
AZUL
A partir de 1º de junho, vai oferecer tarifas com até 30% de
desconto para clientes que partem de Viracopos, em Campinas, para 14
destinos pelo país e que não despachem bagagens. Ao optar por essa
tarifa, o cliente poderá escolher para compra, ou não do serviço
e, se mudar de ideia, poderá incluir os 23 quilos por R$ 30. Os
clientes que comprarem a passagem pelo preço normal continuam com
franquia de 23 quilos no despacho.
LATAM
Informará oportunamente sobre as mudanças nos canais oficiais da
empresa. Anteriormente, a companhia havia anunciado que ainda este
ano passaria a cobrar R$ 50 pela primeira mala de 23 quilos
despachada nos voos domésticos.
AVIANCA
Vai estudar a questão para criar produtos tarifários customizados
para melhor atender às necessidades dos diferentes perfis de
clientes. A empresa informa que implementará as regras no prazo
determinado.
Fonte: Zero Hora, página 39 de 11 de maio de 2017.
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