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sábado, 23 de setembro de 2017

Raquel exonera procurador que falou em “tendência” em investigar equipe

Integrante da PGR foi flagrado afirmando ser “tendência” investigar ex-assessor de Rodrigo Janot

Integrante da PGR foi flagrado afirmando ser “tendência” investigar ex-assessor de Rodrigo Janot | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

Integrante da PGR foi flagrado afirmando ser “tendência” investigar ex-assessor de Rodrigo Janot | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, exonerou o procurador regional da República Sidney Pessoa Madruga do cargo de coordenador do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe). A exoneração, segundo a assessoria da procuradora-geral, foi feita a pedido de Madruga.

O procurador foi flagrado pela reportagem do jornal Folha de S. Paulo em conversa em restaurante no qual fala que a "tendência" no órgão é investigar o procurador Eduardo Pelella, que foi chefe de gabinete do ex-procurador-geral Rodrigo Janot.

De acordo com a assessoria da PGR, o pedido de exoneração da equipe foi apresentado "com a finalidade de evitar ilações impróprias e indevidas".

"A PGR reitera informação repassada ao jornal de que o procurador mencionado não atua em matéria criminal e não teve acesso a nenhuma investigação ou ação penal conduzidas pela atual equipe do Grupo de Trabalho da Lava Jato, em Brasília. A portaria de exoneração foi assinada na tarde de hoje", informou a assessoria da Procuradoria-Geral da República.

Na conversa flagrada pela publicação, Madruga falava sobre a atuação de Pelella, braço direito de Janot, na negociação da delação do grupo J&F.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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