Por Eric Balbinus
Além do tráfico, Brizola também colaborou com a ascensão do poder político do jogo do Bicho e com o nascimento público de DIlma Rousseff. Como se vê, o sujeito não fez nada de bom.
As notícias vindas do Rio de Janeiro são cada vez piores, a ponto da estrutura do estado viver em simbiose com um poder paralelo exercido pelos senhores da guerra do narcotráfico. Tal como os senhores feudais de outros tempos, estes lordes guerreiam entre si na disputa por território enquanto a classe governante de jure sofisma a respeito de questões paliativas para tratar um câncer que se tornou metástase.
Fato é que o Rio de Janeiro não se tornou este tabuleiro de War da noite para o dia. Sua concretização deve muito a extrema-esquerda. Para isso temos que voltar no tempo. O ano era 1983, quando o gaúcho Leonel Moura Brizola assumiu o governo do estado no dia 15 de março. Por sua ordem, a polícia passou a ser tolhida em suas incursões aos morros: investido no cargo de autoridade máxima do estado, Brizola determinou que as incursões só poderiam ser feitas caso os agentes observassem supostos preceitos dos direitos humanos.
Mas Brizola era um humanista? Pelo contrário. Como pode ser humanista um sujeito que se escora em açougueiros como Fidel Castro? Como pode ser humanista alguém que prega os valores de uma seita política que vê banhos de sangue como rituais de purificação necessários para a conquista do bem maior? Aliás, os direitos humanos dizem respeito a vida, propriedade, igualdade e liberdade. Os socialistas odeiam todos os valores que sustentam os direitos humanos, utilizando o direito a vida como concessão aos que se submetem a seu julgo. Logo temos que salientar o fato de que a preocupação de Brizola não era com os direitos humanos.
A determinação do governador não poderia resultar em boa coisa. Graças ao empenho de Brizola, se criou o caldo de cultura perfeito para o surgimento de ONGs financiadas por grandes corporações e entidades internacionais com dinheiro público, ONGs que supostamente defendem os direitos humanos. E que na prática defendem apenas a liberdade de criminosos praticarem seus atos contra uma população indefesa. A ação deliberada do governador também permitiu que os criminosos do Rio se tornassem os daimyos que vemos hoje.
Brizola, é bom que se diga, fez muito pouco contra a corrupção na polícia. Poderia simplesmente manter a liberdade de ação das tropas ao mesmo tempo em que reforçava o papel da corregedoria. É o que governantes sérios fazem. Quando se trata de sociopatas políticos, aí toda ação virá no sentido de destruir o Estado e colocar a sociedade de joelhos.
Muitos dizem que Brizola agiu por motivos pessoais. Sua filha Neusinha era envolvida com o tráfico e usuária de entorpecentes. Neusinha foi amante de vários traficantes, entre eles o notório Escadinha (José Carlos dos Reis Encina). Neusinha chegou até a usar um dos carros que o pai usava na campanha para governador para transportar a cocaína que traficava para um namorado. Acabou esquecendo o pacote com mais de 1 kg de pó no veículo. O governador acabou andando com a droga no carro por mais de um mês.
Brizola foi homem fundamental para a extrema-esquerda brasileira, foi quem deu aos radicais um verniz de seriedade e centrismo que propiciou a quadrilhas futuras a possibilidade de se colocar como defensor da democracia e da justiça social. Entre as aberrações criadas por Brizola estão o crime organizado no Rio, a institucionalidade do jogo do bicho com as autoridades e Dilma Rousseff, que foi parida por ele e pelo falecido ex-deputado Carlos Araújo. Como se vê, o sujeito não fez nada de bom. Embora seu legado de destruição tenha se estendido a outros governantes e também a ideologização de chefes do crime na prisão ao entrarem em contato com presos de extrema-esquerda que combatiam o regime militar, o fato é que foi Brizola o que mais colaborou para o atual estado de coisas.
O Reacionário
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