terça-feira, 1 de agosto de 2017

Licença de armas de fogo cresce 185% em um ano no Brasil

  • Por Jovem Pan

EFEEFEDe acordo com dados do Exército Brasileiro, de 2005 para hoje, o número de pessoas com autorização válida subiu quase 400%

O número de licenças de armas de fogo subiu 185% em 2016. Foram pouco mais de 7,2 mil pedidos de acesso à armas de pessoas físicas em 2015 e quase 21 mil autorizações emitidas no ano passado.

De acordo com dados do Exército Brasileiro, de 2005 para hoje, o número de pessoas com autorização válida subiu quase 400%. E a tendência é de alta também em 2017.

Cerca de 90% do total atual são os chamados CACs, sigla usada para denominar caçadores, atiradores e colecionadores registrados. Ao contrário das demais pessoas físicas que se reportam à Polícia Federal (PF) para pedir autorização de posse ou porte de arma, essa categoria é regulada pelo Exército.

A corrida à certificação como CAC pode ser explicada por diferentes fatores. Um deles é que essa modalidade de registro virou uma alternativa ao controle da Polícia Federal e uma forma de se armar em meio à escalada da violência.

A consolidação de entidades e clubes de tiro desportivo pelo País e a popularização da modalidade que deu a primeira medalha ao Brasil nas Olimpíadas do Rio também contribuem.

Entre outros critérios para obter a certificação, válida por três anos, estão atestado psicológico, comprovante de aptidão técnica e vinculação a um clube de tiro.

Os requisitos não diferem muito dos exigidos pela PF, mas o acesso ao documento é mais restrito.

Segundo o Exército, ainda “não houve um estudo para levantar as causas do incremento na solicitação de certificado de registro para a categoria caçadores, atiradores e colecionadores.

*Informações da repórter Carolina Ercolin


Jovem Pan


Marchezan quer privatizar serviços de água e esgoto em Porto Alegre


Prefeito alega falta de dinheiro para universalização dos serviços

Por: Eduardo Matos


Marchezan quer privatizar serviços de água e esgoto em Porto Alegre Dmae/Divulgação

Foto: Dmae / Divulgação

O prefeito Nelson Marchezan (PSDB) enviou à Câmara de Vereadores de Porto Alegre Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município que permitirá a privatização dos serviços de água e esgoto da cidade, que hoje estão sob a responsabilidade do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Na justificativa, o tucano afirma que a prefeitura não possui capacidade de investimento para conseguir universalizar os serviços de "tratamento e distribuição de água, bem como coleta e tratamento de esgoto". Marchezan também cita que, apesar de décadas de investimentos em saneamento, o Guaíba ainda não possui mínimas condições de balneabilidade.

No texto, o prefeito afirma ainda que para conseguir cumprir o Plano Municipal de Saneamento Básico de Porto Alegre são necessários R$ 1,7 bilhão para investimento em coleta e tratamento de esgoto, além de R$ 926 milhões para tratamento e distribuição de água.

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"A União Federal vem apoiando as iniciativas municipais para o desenvolvimento das suas infraestruturas urbanas, conforme a Lei Federal 13.334, de 13 de setembro de 2016, incentivando a participação de investimentos privados nestas áreas", destaca o projeto.

O prefeito Marchezan justifica que "existe uma necessidade de investimento para obras dos serviços de esgoto e água". Diz ainda que a prefeitura não tem "disponibilidade financeira para melhorar a qualidade de vida das pessoas agora. Então, essa alteração legislativa é para que a gente possa buscar concessões, permissões, locações de ativos, parcerias público-privadas, subcontratos".


Zero Hora

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