sábado, 12 de agosto de 2017

Invasores desocupam plenário da Câmara: "SP não está à venda"

Do UOL, em São Paulo


Após negociação entre os invasores, a Câmara dos Vereadores de São Paulo e a GCM (Guarda Civil Metropolitana), o plenário da Casa foi desocupado no início da tarde desta sexta-feira (11). Aos gritos de "Doria, nem tenta, SP não está à venda", os cerca de 60 manifestantes deixaram a Câmara às 13h25.

Manifestantes de movimentos estudantis e culturais invadiram o local na quarta-feira (9) em protesto contra as chamadas "privatizações" do prefeito João Doria (PSDB) e a favor do passe livre estudantil.

Newton Menezes/Estadão Conteúdo

11.ago.2017 - Manifestantes invadem o plenário da Câmara por volta das 13h25

A Justiça de São Paulo, no fim da tarde de quinta-feira (10), havia dado prazo de cinco dias para que os manifestantes desocupassem voluntariamente o plenário. A decisão, divulgada nesta quinta (10) pelo juiz Alberto Alonso Muñoz, da 13ª Vara da Fazenda Pública, ordenava que a reintegração de posse pela Polícia Militar poderia ocorrer após esse prazo, com uso de armamento não-letal.

O pedido de reintegração de posse foi feito na quarta (9) pela Presidência da Câmara de Vereadores. Os invasores pediam a "revogação imediata de todas as medidas que cortam o passe livre estudantil e a suspensão dos projetos de lei das privatizações". Cerca de 60 jovens estavam dentro do plenário da Casa.

O grupo de invasores defendeu a realização de um plebiscito para que a população da capital paulista avalie as "privatizações de João Doria (PSDB)". Segundo Naiara Souza, presidente da UEE (União Estadual dos Estudantes), antes da invasão, o grupo tentou o diálogo com o presidente da Câmara dos Vereadores, Milton Leite (DEM) "diversas vezes".

"E a Câmara recusou o diálogo com os movimentos sociais e sociedade civil. Por isso, invadimos a Câmara com algumas reivindicações", disse.

"O que a gente quer: um plebiscito para que o povo decida o futuro da cidade. O Doria não pode entrar nessa cidade, que é nossa, e vender os patrimônios, que são nossos. Para que isso aconteça, o povo deve autorizar. Que seja colocado em votação em caráter de urgência nessa Casa", argumentou.

Carta aberta

Na quarta-feira passada, os manifestantes leram publicamente uma carta "contra a venda de São Paulo". Eles também reclamavam da postura do presidente da Casa, que havia cortado a água dos banheiros e barrado a entrada de comida no plenário.

Os estudantes solicitaram à população apoio através da realização de vigília do lado de fora do Palácio Anchieta. "Cortar água e comida é muito sério e antidemocrático", afirmou David

No local, compareceram vereadores como Eduardo Suplicy e Juliana Cardoso, ambos do PT, além do padre Julio Lancellotti. Eles conseguiram negociar o retorno da água, a liberação dos banheiros e a entrada de pão com manteiga, em troca da saída de menores de idade do plenário.


UOL Notícias


Conmebol define datas das oitavas de final da Sul-Americana

Flamengo decidirá em casa contra Chapecoense, e Corinthians definará vaga na Argentina

O adeus de Bolt: conheça segredos do fenômeno das pistas

Único a ter vencido por três vezes os 100m e os 200m em Olimpíadas, atleta se aposentou este ano

Teste para dengue e chikungunya passa a ser oferecido pelo SUS

Transmitidas pelo Aedes aegypti, doenças podem ser confundidas por terem sintomas semelhantes

Sem dinheiro, único cemitério de escravos das Américas fechará

Local na região central do Rio foi descoberto por engano em 1996 e tinha convênio com a prefeitura

Philippe Coutinho registra pedido de transferência

Meia brasileiro entrou na Justiça após Liverpool negar venda dele para o Barcelona

Neymar pode estrear domingo; veja os jogos do fim de semana

Brasileiro deve fazer primeira partida pelo PSG contra o Guingamp, às 16h (de Brasília)

Pesquisa

Brasileiros preferem importar sêmen de doadores de olhos azuis, diz Anvisa

Nova regra

Quem tinha R$ 1.000 no FGTS ganhará R$ 19,37 de bônus; saiba calcular o seu

"Gelada" de qualidade!

Cervejas brasileiras se destacam na "Copa do Mundo" da bebida, em Londres

Nenhum comentário:

Postar um comentário