Após parcela de R$ 350, servidores estaduais protestam em frente ao Piratini

Pagamento foi o mais baixo desde o início do governo Sartori

Ato é realizado na praça da Matriz | Foto: Divulgação / UGEIRM / CP

Após receberem R$ 350 como primeira parcela de salário, servidores públicos do Estado protestam em frente ao Palácio Piratini. O manifesto reúne, na Praça da Matriz, cerca de 50 servidores ligados a diversas categorias ligadas ao Sindicato dos Escrivaes, Inspetores e Investigadores de Policia do Rio Grande (Ugeirm), Sindicato dos Técnicos-Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs),  Sindicato dos Servidores Penitenciário do Rio Grande do Sul (Amapergs), entre outros sindicatos. Por conta da concentração, a rua Duque de Caxias tem bloqueio em frente ao Palácio Piratini. Motoristas realizam desvio contornando a Praça da Matriz. A intenção dos manifestantes é realizar um novo protesto durante a tarde, na Expointer, em Esteio.

Questionado sobre o baixo número de manifestantes, o presidente da Amapergs, sindicato que representa os agentes penitenciários, Flávio Berneira alegou que o ato foi convocado de última hora, na noite dessa quarta. Ele admitiu, entretanto, que os servidores “estão desmotivados”. Berneira disse ainda que cada categoria está fazendo de forma individualizada protestos em repúdio ao novo parcelamento.

“Estamos aqui pra marcar e manter acesa a chama da indignação. Sabemos que os servidores estão abatidos. Mas estamos em todo o estado, cada categoria a seu modo, mobilizando e mostrado isso que o governo está fazendo com os servidores”, afirmou.

Em entrevista à Rádio Guaíba, na manhã desta quinta-feira, o secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, defendeu que o governo pagou o que foi possível. No final desta tarde, será avaliada a possibilidade de mais um depósito de R$ 170, caso haja recursos suficientes no cofre do Estado. A parcela inicial de R$ 350 depositada nesta quinta foi a mais baixa desde o início do governo Sartori, que já soma 21 parcelamentos desde o início de sua gestão.

Rádio Guaíba e Correio do Povo

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