quarta-feira, 26 de julho de 2017

Taxa de desemprego fica estável em junho na Região Metropolitana de Porto Alegre

Índice de desocupação passou de 11,1% para 11%, com 195 mil pessoas afastadas do trabalho

Por: Zero Hora


Taxa de desemprego fica estável em junho na Região Metropolitana de Porto Alegre Adriana Franciosi/Agencia RBS

Construção teve queda de 9% no nível ocupacional em junho Foto: Adriana Franciosi / Agencia RBS

O desemprego apresentou estabilidade entre maio e junho na Região Metropolitana da capital gaúcha. No período, a taxa de desocupação passou de 11,1% para 11%, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA). O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (26) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).

Com o resultado, o contingente de desempregados atingiu 195 mil pessoas. Conforme a pesquisa, o número corresponde a um decréscimo de 5 mil em junho na comparação com maio. A baixa, segundo a pesquisa, ocorreu porque a saída de pessoas da força de trabalho (menos 31 mil ou -1,7%) foi superior à redução do nível de ocupação (menos 26 mil ou -1,6%).

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Entre os setores da atividade econômica, a maior queda em termos percentuais, de 9%, foi registrada na construção, com menos 11 mil ocupados. As demais reduções ocorreram em comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com recuo de 2,7% (menos 9 mil ocupados), e serviços, com baixa de 1% (menos 9 mil ocupados). No sentido oposto, a indústria de transformação teve alta de 2,1% (mais 5 mil ocupados).

A pesquisa ainda mostrou que, de abril para maio, o rendimento médio real aumentou para o total de ocupados (4,4%) e os assalariados (6,1%), mas diminuiu para os trabalhadores autônomos (-1,1%).

Comportamento em 12 meses

A taxa de desemprego na Região Metropolitana da capital gaúcha, que chegou a 11% em junho, estava em 10,3% em igual período do ano passado. Na comparação anual, o contingente de trabalhadores afastados de suas ocupações ficou relativamente estável (menos mil empregados ou baixa de 0,5%).

Segundo a pesquisa, o resultado foi registrado por conta de a saída de pessoas do mercado de trabalho (menos 134 mil ou -7%) ter praticamente compensado a redução do contingente de ocupados (menos 133 mil ou -7,8%). 

Em relação aos setores, houve baixas nos serviços (menos 116 mil ocupados ou -11,8%), na indústria de transformação (menos 19 mil ocupados ou -7,1%) e na construção (menos 12 mil ocupados ou -9,8%). No sentido contrário, comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas teve alta de 2,56% (mais 8 mil ocupados).


Zero Hora


DRIVE ENTREVISTA O DEPUTADO RODRIGO MAIA, PRESIDENTE DA CÂMARA DE DEPUTADOS!


Pergunta: O DEM estará com o PSDB na disputa presidencial de 2018?
Rodrigo Maia: Tenho excelente relação com o governador Geraldo Alckmin. Mas o DEM não tem condições de apoiar o PSDB para presidente.
P: Por quê?
RM: Primeiro, temos de organizar o DEM. Queremos ter pelo menos 10 ou 12 candidatos a governador para eleger uns 5. Qualquer discussão com qualquer partido passa primeiro pelo projeto do DEM em todo o país. A relação com o PSDB nas duas últimas eleições foi de quase imposição na eleição presidencial, deles em relação à gente. Foi 1 constrangimento em 2010. Em 2014, uma chapa puro-sangue [só de tucanos].
P: Como o DEM fará na corrida presidencial?
RM: Primeiro, queremos organizar o partido. Nós não vamos discutir eleição presidencial agora. Quando chegar o momento, vamos verificar se o nosso partido tem condições de ter 1 candidato. Em 2º lugar, se for para discutir aliança com o PSDB, ou com qualquer partido, em que condições se dará essa aliança. Temos de saber qual será o espaço de fortalecimento do DEM.
P: Como será a escolha do candidato a presidente?
RM: Acho que irá para o 2º turno quem estiver com 15% a 20%. Será uma eleição aberta para todos. Para o DEM abrir mão de ter candidato próprio, até para o PSDB, a discussão começa na questão dos Estados [quem vai apoiar quem para governador], começando por São Paulo. Em São Paulo, o PSDB sempre teve candidato próprio ao governo... Pois é. Será que o PSDB está disposto a apoiar o melhor candidato em São Paulo, que é o deputado federal Rodrigo Garcia, do DEM? [Garcia é atualmente secretário da Habitação do governo de Geraldo Alckmin].
P: Haverá quórum em 2 de agosto para votar a admissibilidade da denúncia contra Michel Temer?
RM: A gente tem que dar quórum. Como eu sempre disse desde o 1º momento, o DEM não vai ser o partido que vai jogar nenhuma instabilidade para o Brasil. E nós vamos continuar na mesma posição.


Ex-Blog do Cesar Maia

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