1. James Carville, marqueteiro de Clinton durante a primeira campanha presidencial de 1992, numa dinâmica eleitoral que projetava a vitória de Bush Sr., reunido com a equipe de campanha, e em base a pesquisas, deu um grito retumbante que passou a ser um slogan daquela campanha eleitoral: "É a Economia, Estúpido”! A curva ascendente do desemprego era o único sinal negativo em pesquisas amplas com mais de 40 perguntas aos eleitores.
2. A partir daí, analistas, politólogos, políticos e jornalistas políticos passaram a repetir como um mantra esse slogan, garantindo um sentido só: a economia em curva descendente, apontando para uma recessão, determinaria o curso da política e das eleições. Seria derrota certa para o governo com uma economia deprimida e uma taxa de desemprego crescente.
3. E os analistas..., em função disso, projetavam resultados eleitorais e tendências políticas. Hoje se sabe que essa univocidade não é verdadeira. Nem sempre a dinâmica descendente da economia provoca uma resultante descendente eleitoral ou na política. O populismo tem exemplos disso.
4. E o mais importante nesse quadro de múltiplas possibilidades nas relações entre economia e política é que um quadro de depressão política não indica um quadro com curvas econômicas igualmente descendentes.
5. Uma fotografia, num certo momento, que flagre uma crise política, ou fotos em movimento que apontem para uma dinâmica política em deterioração, não garantem que a economia estará necessariamente contaminada e no mesmo diapasão ou apontando na mesma direção.
6. Casos de economias e seus fundamentos econômicos estando numa dinâmica positiva autossustentável podem estar descolados de um ambiente de crise política. A Bélgica, alguns anos atrás, atravessou um período de crise política -que sequer permitiu a formação de um governo por meses- sem relação com o quadro econômico.
7. A recuperação recente da economia espanhola é outro exemplo disso. A eleição não conseguia desenhar uma maioria parlamentar e a crise política, produto de um governo sem garantia de permanência, não contaminou a economia, que prosseguiu em seu caminho de recuperação.
8. Duas situações atuais e de grande destaque nos meios de comunicação mostram a mesma coisa. A política em crise submerge, enquanto a economia emerge.
9. Os Estados Unidos são um desses 2 casos. O presidente Trump tem mergulhado o país numa crise política interna e internacional, mas a economia flutua brilhantemente, com a taxa de desemprego em níveis mínimos, quase chegando ao desemprego funcional. A inflação em níveis estruturalmente baixos, os investimentos ascendentes, e o PIB crescendo em patamares tendenciais.
10. Finalmente, o segundo caso é o do Brasil. A economia emerge com todos os seus fundamentos econômicos depois de um ciclo recessivo de 5 anos e de desorganização econômica. Todas as curvas constituintes da economia brasileira apontam na mesma direção.
11. E a crise política aprofunda-se num nível que há décadas -especialmente nos últimos 25 anos- não se tem notícia. O debate entre analistas e colunistas que a crise política está ou estará contaminando a economia está lastreado no mantra invertido de Carville.
12. Na verdade -e claramente- a economia brasileira hoje, se descolou da política. Os investidores podem ter certeza disso. E quem apostar ao contrário, certissimamente, perderá.
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