quarta-feira, 12 de julho de 2017

Maia apela a deputados para que denúncia seja votada o mais breve possível

Para o presidente da Câmara, "o Brasil não pode parar" por causa da tramitação do processo

Para o presidente da Câmara,

Para o presidente da Câmara, "o Brasil não pode parar" por causa da tramitação do processo | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez nesta terça-feira um apelo para que a denúncia contra o presidente Michel Temer seja votada "o mais breve possível" pela Casa. Maia disse que a denúncia é "grave" e que "o Brasil não pode parar" por causa da tramitação do processo.

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"Eu faço um apelo para que a gente possa respeitar qualquer acordo que tenha sido feito e possa avançar na votação do parecer (sobre a denúncia) no prazo mínimo que foi acordado entre os membros da comissão (de Constituição e Justiça). É importante que a comissão vote e que o plenário vote o parecer, o Brasil não pode ficar parado. É uma denúncia contra o presidente da República, é grave, eu espero que a gente consiga votar essa matéria o mais breve possível", disse.

O parecer favorável à admissibilidade da denúncia, apresentado pelo deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), ainda está sendo analisado pelos membros da CCJ da Câmara e ali deve ser votado até a próxima sexta-feira. Se aprovado, o parecer segue diretamente para o plenário da Câmara. O presidente Michel Temer foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva.

Maia espera que a denúncia já possa ser votada pelo plenário no início da próxima semana. Ele admitiu que o quórum necessário para aprovação da matéria é alto. Para ser aprovada, a denúncia precisa do apoio de pelo menos 342 deputados, o que representa dois terços do total de 513 deputados.

O parlamentar ressaltou que não gostaria de deixar a matéria para ser apreciada em agosto, mas recusou-se a dizer se poderia ser suspenso o recesso parlamentar da Câmara, previsto para começar na próxima semana. A suspensão impediria a votação em plenário. "Se atrasarmos essa votação, quem perde é o Brasil, independentemente do resultado", afirmou Rodrigo Maia.


Agência Brasil e Correio do Povo


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