Presidente da Câmara afirmou que país não pode ficar "em suspense" por decisão
Presidente da Câmara afirmou que país não pode ficar "em suspense" por decisão | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta quinta-feira que tem a "intenção" de votar a admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer e que isso deve ocorrer ainda antes do recesso parlamentar de 17 de julho. Para Maia, que é o primeiro na linha sucessória presidencial, é preciso votar a acusação o mais rápido possível, assim que ela sair da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
"O Brasil não pode ficar 15 dias em suspense se a Câmara vai ou não aceitar essa denúncia. A minha intenção é votar antes do recesso", garantiu a jornalistas na Argentina, para onde foi nesta quinta-feira, em viagem oficial. A pressa, segundo o deputado, seria para não atrasar ainda mais a votação das reformas.
O parlamentar não quis se posicionar quanto às denúncias contra o presidente, mas disse que "ela tem que ser respeitada" e que ainda vê o governo com uma base forte "vejo uma grande diferença no caso presidente Temer e a presidente Dilma, que ela não tinha uma boa relação com o Parlamento e o presidente tem uma ótima relação e isso pode influenciar na hora da votação", comparou.
Maia também negou os últimos rumores de que ele teria dado um passo atrás em seu apoio a Temer por conta da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "Eu sei reconhecer aqueles que me colocaram na posição que eu estou. O presidente Temer foi fundamental na minha segunda eleição. Tem sido um parceiro importante da Câmara de Deputados na agenda que propôs que nós temos muita convergência", afirmou.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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