O doleiro Álvaro José Galliez Novis, dono da corretora Hoya que atendia a Odebrecht, também prestava serviço às empresas de transporte coletivo do Rio para distribuir propina a políticos, especialmente Sérgio Cabral.
Em delação, ele contou que foi contratado por José Carlos Reis Lavouras, dono da Viação Flores e membro do conselho da Fetranspor, para "recolher dinheiro em algumas empresas e repassar para agentes políticos".
O esquema se intensificou a partir de 2007, mas começou em 1991.
Álvaro José Galliez Novis é sobrinho de Álvaro Pereira Novis, ex-VP financeiro da Odebrecht. Nas planilhas do setor de operações estruturadas da empreiteira, o doleiro era identificado pelos codinomes Carioquinha e Paulistinha, cuidando das entregas de propina no eixo Rio-São Paulo.
O Antagonista
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