Bandeira tarifária nas contas de energia elétrica em agosto será vermelha com acréscimo de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora consumidos Arquivo/Agência Brasil
A bandeira tarifária a ser aplicada nas contas de energia elétrica em agosto será vermelha, patamar 1, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o fator que determinou o acionamento da bandeira vermelha foi o aumento do custo de geração de energia elétrica. Em julho, foi aplicada a tarifa amarela às contas.
Em nota, a Aneel justificou hoje (28) que, segundo o relatório do Programa Mensal de Operação do Operador Nacional do Sistema (ONS), o valor da usina térmica mais cara em operação, a Usina Termelétrica Bahia 1, é de R$ 513,51 megawatts-hora (MWh).
“Como o sinal para o consumo é vermelho, os consumidores devem intensificar o uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios”, informou a agência.
Gastos extras
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. A bandeira vermelha, patamar 1, é acionada nos meses em que o valor do Custo Variável Unitário (CVU) da última usina a ser despachada for igual ou superior a R$ 422,56/MWh e inferior a R$ 610/MWh.
Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.
Agência Brasil
Moscou ordena redução no número de diplomatas dos EUA na Rússia
Da Agência EFE
A Rússia determinou hoje (28) o corte no número de diplomatas norte-americanos na Embaixada dos Estados Unidos em Moscou e nos seus consulados. A medida foi tomada em resposta às últimas sanções impostas por Washington.
"Delineamos que a parte americana, a partir de 1º de setembro, reduza o número de diplomatas e colaboradores que trabalham na Embaixada dos EUA em Moscou e nos consulados de São Petersburgo e novas cidades, até o mesmo número do pessoal diplomático russo nos EUA", segundo um comunicado publicado no site da chancelaria russa.
"Isto significa que o número total do pessoal nas representações diplomáticas e consulares americanas na Rússia será reduzido para 455 pessoas", acrescentou o texto.
Além disso, o Ministério de Relações Exteriores russo anunciou que, a partir de 1º agosto, a embaixada dos EUA não poderá utilizar armazéns na capital russa nem tampouco a mansão que dispõe em Serebrianyi Bor, uma área elitista de Moscou.
"Nós nos reservamos o direito a adotar, com base no princípio de reciprocidade, novas medidas que podem afetar os direitos de EUA", adverte a declaração.
O anúncio da pasta de Exteriores acontece no dia seguinte ao que o Congresso americano concluiu o processo de votação de uma lei que endurece as sanções contra a Rússia.
"Isto, uma vez mais, confirma a extrema agressividade dos Estados Unidos nos assuntos internacionais. Os EUA fazem pouco caso dos interesses e das posições de outros países", destaca a declaração.
A chancelaria ressaltou que a Rússia "fez e faz todo o possível" para normalizar as relações bilaterais e desenvolver a cooperação com os EUA nos assuntos mais importantes da agenda internacional, como a luta contra o terrorismo, a proliferação das armas de extermínio em massa e a ciberdelinquência.
No entanto, os Estados Unidos, segundo o texto, "empreendem com insistência, uma após outra, grosseiras ações anti-Rússia com o pretexto, completamente inventado, de uma ingerência russa nos seus assuntos internos".
O ministério russo disse ainda que nos Estados Unidos se adotam "sanções ilegais" contra a Federação Russa, se expropriam propriedades diplomáticas russas registradas devidamente em documentos bilaterais juridicamente vinculativos e se expulsa diplomatas russos.
"A adoção da nova lei de sanções demonstrou com clareza meridiana que as relações com a Rússia se transformaram em refém da luta política interna nos Estados Unidos", completa.
Segundo Moscou, a lei com as sanções procura criar uma posição vantajosa para os EUA na economia global, e "semelhante chantagem" representa uma ameaça para muitos países e o comércio internacional.
Agência Brasil
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