terça-feira, 27 de junho de 2017

Obras na zona Norte de Porto Alegre continuam paralisadas devido falta de recursos

Trabalhos na avenida Ernesto Neugebauer, no bairro Humaitá, estão paradas desde maio

Previsão da empresa contratada para a conclusão era março deste ano | Foto: Mauro Schaefer

Previsão da empresa contratada para a conclusão era março deste ano | Foto: Mauro Schaefer

Quem frequenta a zona Norte de Porto Alegre se depara com problemas gerados por uma obra paralisada. Por falta de recursos, as operações que deveriam dar recapeamento e drenagem à avenida Ernesto Neugebauer, no bairro Humaitá, estão paradas desde maio. Já a rua José Pedro Boéssio, contemplada no mesmo contrato, sequer teve procedimentos iniciados. A previsão para a conclusão era março deste ano.

Ao todo, as obras foram orçadas em R$ 21,89 milhões, dos quais aproximadamente R$ 11,1 milhões eram para a Ernesto Neugebauer. Autorizada em 28 de abril de 2016, esta execução enfrentou um atraso logo no início. Por pendências ambientais do município, a empresa contratada, a Pedraccon Mineração, só pôde iniciar os trabalhos 60 dias depois.

Segundo a empresa, foram executados trabalhos que envolvem R$ 6 milhões. No entanto, o valor recebido ficou em torno de R$ 600 mil. A Pedraccon afirma que deixou de receber em novembro do ano passado e, em maio deste ano, decidiu paralisar as obras. A Pedraccon também informou que o trecho inicial da avenida chegou a ser finalizado e que o termo de entrega já foi solicitado. Além dos mais de R$ 5,3 milhões atrasados, a empresa comunicou que a ordem de início da rua José Pedro Boéssio sequer chegou a ser dada.

O secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Elizandro Sabino, confirmou que a ordem de início da José Pedro Boéssio não chegou a ser dada e também as pendências em relação à Ernesto Neugebauer. E disse que cerca de R$ 2,5 milhões são garantidos por financiamento da Caixa, mas que, no entanto, dependem de uma contrapartida de R$ 2,3 milhões do município, que não dispõe dos recursos. Para retomar a obra, há, ainda, a necessidade de aprovação de recurso para formalizar aditivo de R$ 1,8 milhão.


Correio do Povo

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