sexta-feira, 23 de junho de 2017

Mais de 500 produtos foram recolhidos em operação da prefeitura de Porto Alegre que terminou em protesto

Agentes da Guarda Municipal e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico apreenderam frutas, verduras e mercadorias de comerciantes ilegais

Por: Zero Hora


Mais de 500 produtos foram recolhidos em operação da prefeitura que terminou em protesto Isadora Neumann/Agência RBS

Foto: Isadora Neumann / Agência RBS

Cerca de 324 mercadorias — sapatos, brincos, pulseiras, relógios e óculos — e 274 caixas com verduras, legumes e frutas foram apreendidas na última quinta-feira (22) durante a Operação Retomada, realizada no Centro Histórico de Porto Alegre. A ação acabou em protesto de ambulantes, incêndio em contêiner e confronto com a Brigada Militar.
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Cem agentes da Guarda Municipal e do setor de fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico estavam mobilizados para coibir o comércio ilegal e furtos e tráfico de drogas. Segundo a Guarda Municipal, nenhuma droga foi encontrada. Questionado, Roben Martins, comandante da Guarda Municipal, disse que o foco era combater o comércio irregular nas ruas.
— Queremos, principalmente, conscientizar o pessoal que esse tipo de comércio é proibido. No momento em que um camelo joga um tecido no chão, com produtos que não sabemos a origem, no meio de uma via pública, está cometendo um ato ilícito — explica o comandante da Guarda Municipal Roben Martins. — Passamos a manhã de ontem orientando essas pessoas a saírem das ruas. Quem não saiu, acabou tendo as cargas apreendidas durante a tarde.
Os pontos com maior incidência de comércio ilegal são nas avenidas Salgado Filho, Borges de Medeiros e ruas Voluntários da Pátria e Doutor Flores, onde a operação foi realizada. De acordo com Martins, a operação de combate a ambulantes está acontecendo desde o início do ano. A Operação Retomada deve acontecer em outras ocasiões também, mas ainda não há datas programadas. De acordo com a Guarda Municipal, a ideia é que, ao longo do tempo, exista a possibilidade de deixar um efetivo fixo no local para evitar a ocorrência de furtos.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico informou que as frutas e verduras — mamão, abacaxi, melão, maçã, pera, banana, aipim, batata, beterraba, cebola, laranja, cenoura — serão doadas a entidades como Lar Santo Antônio, Pão dos Pobres e Asilo Padre Cacique. As demais mercadorias serão entregues à Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) para serem doadas às entidades cadastradas, caso os proprietários dos produtos não procurem a prefeitura no prazo de 30 dias.


Zero Hora

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