Por 3 votos (Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes) a 2 (Edson Fachin e Celso de Mello), a Segunda Turma do STF acaba de conceder habeas corpus a José Dirceu... [ leia mais ]
Celso de Mello votou para manter José Dirceu preso, empatando o placar do julgamento do habeas corpus do petista na Segunda Turma...
Sobre as decisões citadas por Edson Fachin para alongar prisões preventivas em razão da gravidade dos fatos, Ricardo Lewandowski disse: "Cada caso é um caso"...
Dias Toffoli concluiu seu voto pela liberdade de José Dirceu com duras críticas ao instrumento da prisão preventiva...
Toffoli: "A sociedade compreenderá"
Dias Toffoli, ao votar para soltar José Dirceu, disse ser inegável que a sociedade tem razões de sobra para se indignar, mas acrescentou que a credibilidade das instituições se dá "na exata medida da capacidade de se manter o estrito cumprimento da lei...
Edson Fachin, relator do habeas corpus de José Dirceu, vai confirmando seu voto para manter o petista preso.
O ministro fala em "reiteração criminosa" e "garantia da ordem pública"...
Dirceu sem poder, segundo o advogado
Roberto Podval tenta convencer os ministros de que José Dirceu não tem mais força política.
"Hoje é um homem com mais de 70 anos absolutamente fora de qualquer tipo de nível de poder com relação ao Estado...
Roberto Podval frisou tanto a idade de José Dirceu - 72 anos - que obrigou o subprocurador Edson Oliveira a dizer o óbvio...
Dirceu pode menosprezar a Justiça brasileira
O procurador Roberto Pozzobon disse o seguinte sobre José Dirceu:
"A impunidade no país é tamanha que, no Mensalão, o ex-ministro-chefe da Casa Civil... [ leia mais ]
Dallagnol: "Liberdade de Dirceu acarreta sérios riscos"
Na nota divulgada pelo MPF sobre a nova denúncia contra José Dirceu, Deltan Dallagnol detalha o grave risco que representa a libertação do ex-ministro...
Dallagnol: "Há razões de sobra para a prisão de José Dirceu"
Deltan Dallagnol disse que "há razões de sobra para a manutenção da prisão de José Dirceu"...
DIRCEU LEVOU R$ 2,4 MILHÕES DE ENGEVIX E UTC
O MPF acaba de apresentar à Justiça Federal em Curitiba a terceira denúncia contra José Dirceu...
Delatores com medo de serem assassinados
Diego Escosteguy, da Época, disse que "um graúdo candidato a delator da Lava Jato se prepara para a guerra. Com medo de ser assassinado depois de contar tudo o que sabe, ele despachou a família para o exterior"....
[ leia mais ]
A Folha de S. Paulo trata a delação premiada de Antonio Palocci como “a mais explosiva já feita por um único réu da Lava Jato”...
STJ MANTÉM SÉRGIO CABRAL PRESO
O STJ acaba de negar habeas corpus a Sérgio Cabral, preso desde novembro do ano passado...[ leia mais ]
Aécio interrogado
Aécio Neves foi interrogado hoje de manhã pela PF, no inquérito que apura o caso de Furnas... [ leia mais ]
Maduro é nossa responsabilidade
Não basta comentar o golpe na Venezuela, ministro Aloysio Nunes, é preciso que o Brasil faça algo de concreto...[ leia mais ]
Para Aloysio, é golpe na Venezuela
Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores do Brasil, se posicionou sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte na Venezuela...
Felipe Moura Brasil é Antagonista
Por Felipe Moura Brasil
Escrevi no Twitter em 1º de janeiro de 2015:
“Desejo a Diogo Mainardi e Mario Sabino sucesso (lê-se: impeachment) com O Antagonista. Aprendi muito com ambos. Gratidão é eterna.”
O sucesso do site, que estreava naquele dia, veio depressa.
O impeachment de Dilma Rousseff demorou mais um pouquinho, mas veio também, em 31 de agosto de 2016.
Agora vim eu, Felipe Moura Brasil, em 2 de maio de 2017, após quase três anos e meio como colunista da revista Veja, em cujo site mantive um blog de antagonismo político e cultural diário, lançado em 2013.
Fico feliz de lá ter elogiado livros do Diogo e comentários do Mario muito antes da criação de O Antagonista, assim ninguém tem razões para desconfiar da honra que é hoje trabalhar com eles – e com o timaço que formaram.
Ambos acreditaram que meus acertos, conquistas e resultados, reunidos no texto de despedida “Eu escolhi sair da Veja”, fazem jus à nova parceria, tantas vezes reivindicada por nossos leitores em comum, que, a despeito de uma ou outra divergência pontual irrisória, detectavam as semelhanças mais profundas de independência, irreverência e sinceridade.
Sou grato ao Diogo por ter sido levado, por meio de seus artigos, aos “Ensaios” do autor francês Michel de Montaigne (1533-1592), visto durante anos pelos poderosos, como descreveu o escritor austríaco Stefan Zweig, “com aquela certa desconfiança que sempre sentem os homens de partido e os políticos profissionais em relação ao homem livre e independente”.
Em relação a nós, antagonistas, “desconfiança” é até eufemismo para o que sentem os membros da Orcrim, e seus aliados e porta-vozes na imprensa.
Segundo Montaigne, que viveu em plena época de guerra entre católicos e protestantes na França, “o sábio deve, no íntimo, afastar sua alma da multidão e mantê-la com liberdade e poder para julgar livremente sobre as coisas”.
Para Zweig, “poucos homens sobre a terra lutaram de modo tão persistente para manter seu eu mais íntimo, sua essência, livre do contágio e influência da escuma venenosa e turva da agitação do seu tempo, e poucos conseguiram salvar de seu tempo esse eu mais íntimo para oferecê-lo a todos os tempos”.
Inspirado pela liberdade interior de Montaigne, vim reforçar O Antagonista em sua luta diária, por meio da verdade, para privar da liberdade exterior o comandante máximo da Orcrim e seus cúmplices no assalto ao Brasil.
Se salvarmos do nosso tempo a verdadeira história do que nele aconteceu, poderemos oferecer a todos os tempos muito mais que o sucesso desejado.
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