sexta-feira, 26 de maio de 2017

PT quis impedir vistoria de ônibus de baderneiros

Por: Cláudio Humberto


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Cláudio Humberto

Colunista de política do Metro Jornal

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    Na véspera do protesto que virou badernaço em Brasília, um grupo de senadores do PT foi ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, pedir ao governador Rodrigo Rollemberg para que a Polícia Militar não vistoriasse ônibus chegando a Brasília com manifestantes. Rollemberg respondeu aos senadores Paulo Rocha (PA), Lindbergh Farias (RJ) e Humberto Costa (PE) que não poderia atender o pedido.

    O mais afoito
    Segundo fonte do governo do DF, o senador Lindbergh foi o mais “enfático” no pedido para a PM não revistar ônibus de manifestantes.

    Caiu a ficha
    Após a destruição em Brasília, a suspeita agora é que a cúpula do PT sabia que haveria o badernaço, marcado para o dia seguinte.

    Como uma peneira
    Apesar da decisão do governador de manter a vistoria, porretes, armas brancas, bombas, escudos etc. passaram pela “peneira” da PM.

    Sem comentários
    A assessoria de Lindbergh confirmou a reunião com o governador do DF, e não comentou a acusação de tentar impedir a revista dos ônibus.

    Exército ainda mantém honrarias a mensaleiros
    Depois da cassação pelo Ministério da Defesa das Medalhas da Vitória dos mensaleiros condenados José Genoino e Valdemar da Costa Neto, apenas o Exército mantém as honrarias concedidas. Apesar de condenados, José Dirceu e Roberto Jefferson ainda ostentam a Ordem do Mérito Militar recebida durante os governos Lula, e em grau superior ao que foi concedido por exemplo, em abril, ao juiz federal Sérgio Moro.

    Aos amigos tudo
    Do Exército, Jefferson recebeu o grau de Comendador, e Dirceu, condenado na Lava Jato, é Grande Oficial. Moro, apenas Oficial.

    Falta o Exército
    Aeronáutica e Marinha cassaram as honrarias concedidas a mensaleiros condenados, após esta coluna revelar o assunto.

    Cassação automática
    As honrarias reconhecem os serviços às Forças Armadas, e preveem cassação de condenado por crime contra a administração pública.

    Passando a limpo
    O senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) já definiu a primeira iniciativa na CPI do BNDES: convocar para depor os irmãos Batista. Depois, ele quer tirar a limpo como eles conseguiram acordo tão benéfico, livrando-os de qualquer punição. “Não penso em outra coisa”, disse ontem.

    Primeiro candidato
    O advogado e jurista Modesto Carvalhosa está mesmo disposto a disputar a presidência da República pela via indireta, diante de eventual vacância do cargo ocupado pelo presidente Michel Temer.

    Aval de juristas
    A ideia de lançar Modesto Carvalhosa à presidência da República foi de três juristas igualmente respeitados: Hélio Bicudo, José Carlos Dias e o ministro aposentado do Superior Tribunal Militar Flávio Bierrenbach.

    A firma é rica
    Cerca de 900 ônibus levaram 40 mil a Brasília. De Brasília mesmo, apenas 5 mil. “Mortadela” ferido pelos próprios manifestantes contou no Hospital de Base de Brasília haver embolsado cachê de R$360.

    Não estava ‘zerada’?
    Quando esteve no governo, o PT chegou a anunciar, com pompa e circunstância, que a dívida externa brasileira havia sido zerada. Lorota. O Banco Central atualizou o montante ontem: US$ 351 bilhões.

    Disque Kakay
    O criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, é destaque de Sábado, importante revista semanal portuguesa, apresentado como “o 112 dos poderosos”. É o número do telefone de emergência de lá.

    Huck já aparece
    A suposta pré-candidatura presidencial do apresentador Luciano Huck deixa de ser piada. Segundo a Paraná Pesquisas, em Sergipe ele já aparece em 4º, com 7,6%. Lula lidera, seguido de Bolsonaro e Marina.

    Taxa do homem da mala
    O vídeo mostrando o primo de Aécio embolsando parte da propina da JBS e a mala de Rocha Loures faltando R$ 35 mil, fazem parecer que “homem da mala” sempre cobra uma espécie de taxa de “transporte”.

    Pergunta no palanque
    Não está fazendo política um candidato que se apresenta como “não político”?

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    Metro Jornal

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