O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro quer proibir o acesso da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo a um computador em sua casa, onde cumpre prisão domiciliar. Procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato no estado pediram que o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, reconsidere a decisão que autorizou um computador sem internet na casa de Adriana. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (29), em nota pela assessoria do MPF.
A defesa da mulher do ex-governador Sérgio Cabral solicitou um computador para facilitar a consulta aos autos dos processos. Adriana, que é advogada, está em prisão domiciliar em seu apartamento, no bairro do Leblon, e não pode ter acesso a telefone ou à internet. Ela é acusada de corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa liderada por Cabral.
Para os procuradores, a instalação de um computador torna mais fácil um possível acesso à internet, bastando um modem sem fio, podendo ser conectado e desconectado do computador no momento que desejar, sem deixar qualquer rastro de sua utilização.
Agência Brasil
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