Torquato Jardim afirmou que vai ouvir opiniões de Michel Temer
Ministro da Justiça diz que vai presidente em tudo e que vai avaliar mudanças na PF | Foto: Beto Barata / PR / Divulgação / CP Memória
O professor e jurista Torquato Jardim assumiu o Ministério da Justiça em meio ao caos político que ocorre em Brasília. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, horas depois de ser empossado pelo presidente Michel Temer nesse domingo, o ministro relatou que vai avaliar as mudanças no comando da Polícia Federal e prometeu ouvir as opiniões de Temer em relação quem deve assumir o cargo de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República. "Primeiro eu vou ouvir o presidente, saber avaliação que ele faz desse quadro e descobrir qual será o papel do ministro da Justiça. Da minha parte, sempre tive uma relação muito boa com a PGR. O diálogo é sempre o melhor caminho", disse.
Sobre a Polícia Federal, Jardim disse que vai ouvir tanto a recomendação de Temer quanto de outros especialistas no assunto. "Eu vou avaliar. Vou ouvir a recomendação do presidente, de outras personalidades que conhecem o assunto, fazer o meu próprio juízo de valor e decidir. Não vou me precipitar nem antecipar nada", afirmou.
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O ministro apontou que não existe crise política e sim, econômica no País, e que as reformas que tramitam na Câmara dos Deputados serão todas votadas . "O que me interessa em primeiro lugar é a economia. A crise não é política - a mídia transformou em crise política -, mas econômica", comentou. "A parceria do Executivo com o Congresso está intocada. Serão votadas todas as reformas trabalhistas, da Previdência e o financiamento das dívidas dos municípios. Passando isso, a agenda econômica avança e essa é uma área que está muito bem conduzida", disse.
Sobre a sucessão de Rodrigo Janot no comando da Procuradoria-Geral da República, Jardim apontou que o governo vai estudar a melhor solução. "Temos oito colegas que se candidataram que vão fazer debates, percorrerão o Brasil e receberão votos para compor a lista que será encaminhada ao presidente. Não sei se outros ramos do Ministério Público farão listas para o comando da PGR", concluiu.
Correio do Povo
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