sexta-feira, 26 de maio de 2017

Investidores temem prejuízo com suspensão do leilão dos shoppings Gravataí e Lajeado

M.Grupo pediu efeito suspensivo do processo.

Giane Guerra
giane.guerra@rdgaucha.com.br

Foto: - /M.Grupo,Divulgação

Investidores estão preocupados com o impacto financeiro do efeito suspensivo pedido pelo M.Grupo para a transferência do Shopping Gravataí e 30% do shopping de Lajeado. Há ainda o recurso contra as decisões judiciais do início do mês que abriram espaço para o leilão dos dois empreendimentos.

O investidores reúnem-se em uma empresa chamada Ápice, que afirma já ter recolhido R$ 4,05 milhões de ITBI (imposto de transmissão de imóveis) para colocar o Shopping Gravataí em seu nome. E mais de R$ 330.000 referentes ao empreendimento de Lajeado. Faz parte do processo para leiloar os shoppings.

- Traz um enorme prejuízo sim, pois a Ápice está pagando R$ 20 mil para a Pró Overseas, que foi nomeada administradora judicial e, ainda, está tendo que cobrir as despesas mensais de condomínio das lojas vazias que são do M.Grupo. Sendo que ele já deve de condomínio quase R$ 1 milhão nesses três meses que não pagou. - diz um dos advogados que atendem os investidores Sergio Quintero.

Quintero também relata prejuízo indireto com o rebaixamento da nota dos fundos que são credores. Complica e encarece a captação de recursos.

- Precisamos ainda fazer investimentos de R$ 10 milhões para terminar a torre de termoacumulação, para reduzir em R$ 100 mil a conta de energia elétrica mensal. E isso só pode ser feito após a transferência.

A Ápice vai apresentar uma resposta ao pedido de efeito suspensivo ainda nesta sexta-feira para subsidiar o desembargador que ficou de definir sobre o pedido. Pede que sejam ouvidas as duas partes antes da decisão judicial.

Procurado, o M.Grupo enviou o seguinte posicionamento:                       

"A questão se faz objeto de processo devidamente submetido aos órgãos competentes do Poder Judiciário e, portanto, entende que devem ser debatidos e resolvidos dentro dos autos e de forma técnica e não de forma midiática como vem sendo tratada pela parte adversa."

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Gaúcha

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