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terça-feira, 30 de maio de 2017

Chega a dez o número de mortes em função da gripe no RS em 2017

Criança de quatro anos está entre as três vítimas mais recentes

Secretária de saúde ampliou vacinação para público geral no RS | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória

Secretária de saúde ampliou vacinação para público geral no RS | Foto: Ricardo Giusti / CP Memória

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou nesta terça-feira mais três mortes atribuídas à gripe em 2017, incluindo uma criança de apenas quatro anos. O total de óbitos desde janeiro sobe, com isso, para dez. Os casos mais recentes foram registrados em Sapucaia do Sul, Venâncio Aires e Gravataí.

A morte da menina, que permanecia internada no Hospital Conceição, foi o primeiro caso envolvendo crianças em 2017. A vítima era natural de Gravataí, sofria de problemas neurológicos e não havia sido vacinada. O grupo de risco das crianças foi o que apresentou a menor procura durante a vigência inicial da campanha de vacinação, antes da ampliação para todos os públicos (59,9%, contra um total esperado de 90%).

Os outros dois casos incluem uma mulher de 35 anos natural de Sapucaia do Sul e um homem de 51, residente em Venâncio Aires. A mulher tinha problemas reumatológicos e não havia sido vacinada. Já o homem tinha doença pulmonar crônico e também não havia tomado a dose. Esse é o segundo caso de morte por gripe em Venâncio Aires em 2017.

Sem atingir o percentual de vacinação contra a gripe desejado aos grupos prioritários, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou nessa segunda-feira a ampliação da oferta das doses da vacina para a população em geral. Ainda há mais de 1 milhão de doses disponíveis em todo o Rio Grande do Sul. A população pode se vacinar nos postos de saúde. Um novo balanço sobre a procura deve ser divulgado nesta quarta.

A baixa adesão, segundo o secretário estadual de saúde, João Gabbardo dos Reis, pode ser explicada pela agressividade menor do vírus que circula em 2017. A secretaria, ainda assim, reforça a orientação para que a população de risco que ainda não se vacinou vá aos postos o quanto antes, uma vez que a vacina precisa de duas a três semanas para fazer efeito.


Correio do Povo

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